Leia-se “ancureta”. É uma palavra de que tenho notícia, porém não tenho qualquer intimidade. Tenho a concepção de que trata-se de um objeto, um utensílio feito em madeira, borracha ou plástico com a finalidade de estocar líquido/s: água, cachaça, mel, vinho ou coisas assim. Nos caminhões e autocargas do passado, era costume ver-se uma “ancoreta” na parte inferior das carrocerias, adaptada aos movimentos dos veículos e de fácil acesso. Destinava-se ao armazenamento de água potável para o consumo humano. Hoje, ao que percebo, quase não mais se vê “ancoretas” sob carrocerias de caminhões, ainda que ...
O MEU VOTO VAI PARA... DONALD TRUMP!!! Como diria o folclórico Caetano Costa, “Compreenda bem, moreno”: O vertente texto foi escrito antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos. Eu nem queria publicar, mas... o CAPIJAS determinou: “Eh, tem que mandar, tem que mandar. Então estou mandando. Este tema eu vou mandar para o meu amigo... DONALD TRUMP. Tenho, por natureza, uma rejeição a estrelas. Mantenho distância em face do sapato alto e do nariz empinado; distância que igualmente mantenho em face daqueles que se sentem com o rei na barriga, bem como daqueles que querem, ...
Convidado, apresento uma crônica no noticioso JORNAL DOS JORNAIS, na Rádio Cidade Esperança/AM (ex-Rádio Imperatriz), à terças e sextas-feiras, sempre às oito horas: ... E A VIDA CONTINUA! Vejamos! REFLEXÃO EM DIA DE FINADOS Quarta-feira passada, feriado nacional – uma homenagem e respeito à memória dos nossos mortos. Enfim, 2 de novembro, DIA DE FINADOS! Observo, ao longo do tempo, uma hipocrisia nacional sem precedentes, com essa titulação do dia de finados. Os cemitérios de todos os cantos são terrenos naturalmente evitados e esquecidos, mas quando chegam as vésperas ...
UM CARA CHAMADO CAPIJUBA Nas minhas andanças pela redação do jornal O PROGRESSO, certa feita dirigi-me a um cidadão ali existente e perguntei: E você, como se chama? Ele foi imediato e decidido na resposta: “A turma me chama CAPIJUBA”. Mas Capijuba?! De onde vem esse teu capijuba?! Perguntei exclamando e ele, novamente: “Capijuba é um pequeno macaco e a turma acha que eu me pareço com um capijuba”. Explicava ele com uma humildade que derramava pelo chão. De fato, o crânio do rapaz tem a configuração da do pequeno macaco capijuba. “Escarrado e cuspido”! Pude ...
Sabe aquela “cantiga de roda Tanta laranja madura/tanto limão pelo chão”? Pois é, vamos dar continuidade a essa presepada. São os muitos votos dados a candidatos a vereador que afinal não serviram nem servirão para nada. E ninguém que pense que os votos de ocasião, eventualmente recebidos, sejam um “capital político”. Votos que afinal de nada serviram e de nada servirão. São os tantos limões pelo chão...
JOSEVAN MARQUES: Dizem línguas por aí que o JOSEVAN à sombra do Palácio dos Leões tava endinheirado durante a campanha. ...
QUANTO LIMÃO PELO CHÃO!!! Vem dos meus tempos do grupo escolar primário, a inesquecível lembrança que tenho das moças em azul e branco, à hora do recreio, em suas “CANTIGAS DE RODA”. Eu era um garoto, vindo interior – sete, oito, nove anos de idade - quase um “bicho do mato”, e me comprazia ao ver aquela juventude executando os seus cânticos, todas em mãos dadas, formando uma “roda”. Quiçá daí a designação: “cantiga de roda”. Lembro de várias delas: “Sapequei o pau no gato”, “Se essa Rua Fosse Minha”, “Ciranda, Cirandinha”, “Escravos de Jó” e ...
Temas que escrevo para o CLUBE DA SAUDADE, manhã de domingo, Rádio Mirante/AM, em cadeia com 19 emissoras em todo Estado em... PÁGINA DE SAUDADE ...ERA UM TEMPO DE SEQUIDÃO É nas noites acordadas que eu extravaso as ideias e busco na memória registros e lembranças para esta PÁGINA DE SAUDADE. Era um garoto, tinha DEZ ANOS DE IDADE, cursava o primário na VILA e voltava para casa durantes as férias para ajudar duro nas tarefas da roça de meu pai. Naquele ano, fim de ano, cheguei em casa. Bença pai... bença mãe... e festejava com ...
A CAMINHO DA VILA Transcorriam os anos cinquenta - eu tinha sete, oito, nove anos de idade. A gente morava num pequeno lugarejo chamado “Centrinho”, numa recosta de mato a dentro e fim de picada - distante de tudo e de todos. Só ia lá quem procurava o cavalo ou um porco fugido ou tinha algum assunto a tratar. E só bem lá mais adiante - Laranjal, Baixa da Folha, Nova-Aurora, Sertãozinho, Belas-Águas, Lugarejos pobres, todos sobreviventes de uma pequena lavoura artesanal, feita no toco, no braço e no facão . Vez por outra, principalmente em ...
Viegas, Clemente Barros. (São Clemente papa e mártir). CLEMENTE vem do Almanaque de Bristol, antiga publicação do laboratório farmacêutico. Estudou as primeiras letras na escola da palmatória e dos joelhos ao chão, no sertão. Concluiu o curso primário (na terra natal), no tempo em que a escolaridade era levada a sério. Foi menino de recado e de mandado. Nos cursos Secundário e Técnico no internato da Escola Federal, onde ingressou via do “Exame de Admissão”. Cursou Direito, num tempo em que não havia celular, nem internet, nem FIES, nem as vantagens atuais. Não tinha livros, escrevia em papéis avulsos, taquigrafava as aulas ao verbo dos professores. Morou em casas de estudantes e cortiço, andava a pé, driblou o bonde, poucas roupas, curtiu a “Zona” e jamais dirá que “comeu o pão que o diabo amassou”. Trabalha desde os cinco anos, com intervalo dos onze aos vinte anos. Está na casa dos 73. Não brincou quando criança ou adolescente e na vida adulta tem três brinquedos que os leva a sério: 1 - Escreve a coluna CAMINHOS POR ONDE ANDEI; 2 - Escreve a crônica PÁGINA DE SAUDADE, Rádio Mirante/AM, domingos, há mais de dez anos; 3 - Tem uma “rádio”, com antena de 300 mm de altura, 1.000 a 1500 mm de alcance, com dois ou três ouvintes que, como você vê, “um que pode ser você”. É o rastro e a sombra de si mesmo. É o filho que veio e os pais que se foram. Superou milhares de concorrentes para nascer. É mais um na multidão e considera-se a escrita certa por linhas tortas, na criação do CRIADOR. Cumprimenta os seus interlocutores com votos de “saúde”! E diz aos semelhantes todos os dias que “...a vida continua”. (•) Viegas questiona o social.
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