Phelippe Duarte

Phelippe Duarte

Eu Curt Elvis

Eu não conheci Elvis Presley. No final dos anos 50 e nos anos seguintes, 60 e final dos 70, quando da sua morte, eu não aparecia grudado nem em página de revista playboy ainda. Não tinha noção, mesmo após os anos 90, de quem foi, o que era, de forma quase mitológica, o homem americano que criou interpretações fenomenais para suas músicas e foi um dos fundadores do rock n'roll, tendo maior destaque sempre. A primeira música que escutei de Elvis foi, inclusive, a primeira romântica que ele gravou, em 1956. Love me tender é uma música ...

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Pai: pra amar incansavelmente

Phelippe Duarte

"Pai, pode ser que daqui algum tempo, haja tempo pra gente ser mais, muito mais que dois grandes amigos, pai e filho, talvez".
Phelippe Duarte: Pai, não há tempo que podemos te esquecer. Fomos e ainda em pensamentos somos grandes amigos. Porém não há talvez para sermos pai e filho.
"Pai, pode ser que daí você sinta qualquer coisa entre esses vinte ou trinta, longos anos em busca de paz".
Phelippe Duarte: Pode ser? Não. Sempre você sentiu paz, mesmo nos momentos mais angustiantes. Ao longo dos seus 50 ...

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Até breve, do breve ao até

Não poderia deixar de escrever uma última crônica para o jornal. Seria até uma falsa falta de respeito com este espaço. Não que seja a última de todas, mas a antepenúltima de um novo recomeço, daqui uns 4 meses. Vou parar, por falta de tempo, ou por falta de sincronização de ideias com a postura intelectual adotada por aqui. E depois que Lula saiu em uma foto com Maluf, não seria nenhuma surpresa eu lançar um livro de crônicas retratando os cinco anos de Jornal O Progresso. É o que devo fazer, talvez em novembro. Depois de ...

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AMPAREM ESTA CAUSA

Bom diiiiiiiiiiiiiiia, Imperatriz! É exatamente alguma hora da manhã deste domingo e você nem sabe o que fazer. Eu lhe dou a oportunidade, a chance única, o prazer inabalável, a sorte imensurável, para hoje! Sim, você pode ter tudo isso neste domingo, por um simples ato de se locomover, almoçar, ser sorteado, sair com prêmio e depois dormir o domingo inteiro, pensando: meu Deus, eu fui na AMPARE, casa de apoio aos pacientes com câncer, almocei na festa junina deles, ganhei um prêmio e, o que mais me emociona, é ter ajudado a manter a casa de ...

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AS ÁGU~~~~AS~~~~ SU~~JA~S DO BRA~~~SI~~~~L

~~~~~~Meu texto está sendo afogado~~~~~~~~~~~~ pelas tramoias do Cachoeira. Se antes eu dissera que Carlinhos era pingo d'água perto do mensalão, após ver algumas denúncias, digamos que ele é uma Foz do Iguaçu. Na operação Monte Carlo (eu ainda não entendo estes nomes que a Polícia Federal dá para suas operações), Carlinhos e seus comparsas~~~~~~~~~~olha ele tentando de novo afog~~~~~~ meu text~~~~! Vamos lá! Os meliantes tinham um esquema ilegal de jogos comandado pelo contraventor e quase um Netuno das águas corruptas, o Cacho~~~~~~~~~. O mesmo mantinha relações próximas com políticos de vários partidos. E, de quebra, ...

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Do saco à vida, da vida ao amor

Pra começar, vamos bem do início, onde éramos apenas espermatozoides, brincando de ser feliz.
Numa dessas, eu já tinha cansado de ficar pregado em páginas de revista. Outras vezes, cansei de ficar jogado no chão, esperando a sorte me levar de volta pra casa. Não tinha seriedade na reprodução humana. Eu me via transloucado, ultrapassado. Todos os outros colegas passavam na minha frente. Bom, eu sabia o que acontecia e já ficava esperando a hora certa. Tinha um esperminha lá que era aleijado. Sempre pedia pra ir na frente. Quando ele chegou perto de conseguir o ...

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Meu avô Anastácio

São surpresas infelizes que deixam as lágrimas falarem. Lágrimas que nunca caíram, nunca molharam o meu rosto por um motivo tão comum a todos nós. E, neste exato momento em que me encontro, sinto inveja de algumas coisas. Não a inveja que prejudica, ou ameniza o ego de forma falsa, mas inveja do choro dos meus primos na triste notícia da morte de meu avô paterno, Anastácio. Inveja, porque eles tinham uma convivência com meu avô que eu nunca tive. Não que o meu amor seja menor. Nunca. A questão aqui é fazer esse amor chorar. E ...

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A cidade de Sá Luís-MA

A bandeira que podemos levantar é a da sujeira nas entrelinhas da informação. O melhor adjetivo para ilustrar a situação é “chocante”. Chocante, não no conceito habitual da concepção, mas no entendimento cru: querem chocar a informação da sociedade, a tiros de .40.
Acostumei-me com o horror em Imperatriz. Sabendo que, disfarçando claro, a inocência de que “morte por encomenda no Maranhão é só em nossa cidade”, a brutalidade cometida contra Décio Sá apavora. O gostoso eco que faz o mar da Avenida Litorânea teve um acesso estampido por seis sons mortais. O cheiro do vento ...

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