A gente nunca imagina que um dia certos atores podem morrer. Mas, sem necessariamente puxar o lado da tristeza da partida, é bom começar falando que eles não morrem, porque alguns, raros, imortalizam o que fazem na telinha. O homem morre, o personagem nunca. É o que posso dizer de Roberto Bolaños, o inesquecível criador e intérprete de Chaves e Chapolin, dois ícones do humor infantil mundial. Há quanto tempo você não dá uma gargalhada de algo natural? Quanto tempo você não observa a inocência de uma criança e nota que nela está o mais puro sentimento ...
Passadas duas semanas após as eleições, ainda não compreendo a derrota de Aécio Neves. Tento entender a cada dia e, mesmo não entendendo muito, cheguei à conclusão de que 3 milhões e 500 mil votos de diferença só fazem diferença para congratular um vencedor. Andaram falando mal do Nordeste. Mas o Nordeste não tem nada a ver com a questão da vitória de Dilma. O que tem a ver mesmo é que nós tentamos lutar contra a quadrilha que se instalou no poder, mas fomos vencidos pelo assistencialismo barato do governo. E estou muito preocupado, muito. Qual o ...
Houve um tempo em que a política era praticada para o bem social, voltada simplesmente para o bem estar comum de todos. Não sei bem que tempo foi este, mas se olharmos as primeiras ideias ou formatação de ideias dentro de um contexto que possa a ser chamado de política, a originalidade do termo ficará a cargo não do que acontece atualmente, mas dos filósofos que assim pensaram no bem comum. Mas a política passou a ser um jogo de interesses. Interesses para quem governa, para os aliados do governo e para o povo, se assim for necessário ...
Eu queria tanto falar de política. Discorrer sobre a democracia não-burra ter acordado. Gostaria de falar sobre Aécio e Dilma e todas as colocações de cada um em seu devido programa ou proposta de governo. Mas existe para mim um assunto que é mais importante. É sim, muito mais. Que o Brasil já tem cheiro de Aécio e Aécio cheiro de Brasil, não temos dúvidas. Que Dilma deve estar incrédula ou no mínimo cética, o que eu duvido pela soberba dos petistas, quanto ao resultado das eleições, podemos até não termos dúvidas. Mas, para este humilde eleitor dentre ...
Voltei, meus amigos! De forma proposital, fiquei alguns domingos sem escrever, mas voltei para pedir a sua atenção nesta leitura. Claro que agi feito um político ocupado, que só tem a oportunidade de comparecer na sua televisão ou na sua casa de 4 em 4 anos. Afinal, é muita papelada, obra e comissão pra receber... quer dizer, ação para fazer. E como diria Cazuza, o tempo não para, meus amigos! Eu acrescento: portanto, ele nunca envelhece! Esta falta de água proporcionada pela Caema nos deixou à beira de um colapso. Eu mudei de casa duas vezes em dois ...
Quando eu fiz 20 anos, a primeira coisa que coloquei para escutar naquela manhã, de 28 de agosto de 2004, foi a música 20 poucos anos, do cantor Fábio Jr. Sem saber de muita coisa, como todo bom jovem sonhador, estava entrando em uma década que mudaria profundamente a minha vida. Entrei nos 20, sem saber direito o que a vida guarda para nós quando decidimos encarar de frente tudo aquilo que queremos. E, a partir dos meus 20 anos, tudo se modificou. Meu coração, partido, andava meio esquecido de mim naquela época, preocupando-se com situações que ...
Quem assistiu ao Jornal Nacional essa semana não soube do que houve nos bastidores do programa, nem sequer imagina como foram feitos os ensaios com os presidenciáveis antes de subirem na bancada do famoso jornal. Consegui trechos escandalosos que envolvem perguntas que nós brasileiros gostaríamos de fazer a Dilma, Aécio, Eduardo (in memorian) e Pastor Everaldo. Claro, Marina apareceu logo após o trágico acidente que matou Eduardo Campos, no dia 13 de agosto. Em nota, quero dizer que não sou culpado pelo que transcrevo aqui. A culpa toda é do meu ensaio para ...
As palavras negativas surgem aos montes em momentos desgraçados como este em que vivemos na última quarta-feira: Inconcebível, inacreditável, fatalidade, tragédia, consternação, entre outras. Eu chamaria de “assassinato do destino”.
Em um desses assassinatos do destino, cai um avião em Santos-SP. As vítimas foram Pedro Valadares Neto, Carlos Leal, Marcelo Lira, Alexandre Gomes da Silva, Eduardo Campos e os pilotos Geraldo Cunha e Marcos Martins. Mas espera aí! Eduardo Campos, o presidenciável? Que governou Pernambuco? É, ainda soa estranho a morte do candidato à presidência Eduardo Campos, muito estranho. Estranho não no ...