Após mais de um ano de intenso trabalho, a Prefeitura de Açailândia conseguiu uma grande conquista que vai possibilitar, a partir de agora, a gestão da prefeita Gleide Santos de dar prosseguimento a muitos projetos que possuem influência direta no desenvolvimento do município - a retirada da prefeitura da situação de inadimplência do Cadastro Único (Cauc). Com essa saída do cadastro, o município volta a estar habilitado para receber o repasse de convênios e recursos federais e estaduais.
Nas andanças por este Maranhão do Sul, observa-se cada coisa que acontece nas administrações municipais que chega a ser absurdo e digno do seu autor ser preso imediatamente. No município de Vila Nova, o MEC liberou mais de um milhão de reais para a construção de uma cheche. E não é que o dinheiro foi todo “aplicado” e a creche nunca foi usada?
O dinheiro veio e foi paga a obra, que, na verdade, é uma tremenda obradeira, afinal não pode funcionar, porque as crianças correm o risco de morrer com a queda da dita cuja. Mal feita, tomando espaço do estádio e uma rua, sem estrutura e parecendo mais um daqueles caixões chamados por muitos como ginásio de esportes, só que baixa.
Certo de que a creche estava pronta, o MEC mandou este ano os recursos para equipar a escola, contudo a prefeita atual, Karla Batista, não quis usar o dinheiro e exigiu a presença dos fiscais do departamento de engenharia do MEC, que queria porque queria a escola funcionando. Quando chegaram em Vila Nova, deram de cara com a aberração chamada creche e não tiveram nem mesmo coragem de entrar, preferiram fotografar pelo lado de fora.
E ficam as clássicas perguntas: quem autorizou os pagamentos e quem fez as metragens para que fossem todas pagas? Não houve fiscalização na construção e quem será o responsável daqui para a frente? Funcionar não pode, pois o prédio foi condenado. E os milhões de reais que o governo liberou, os quais sumiram, escafederam-se e que o prefeito anterior torrou? Quem vai devolver e como ficam as crianças que chegaram a pensar em um local digno para estudarem?
Caso os policiais militares não consigam até a meia noite de hoje serem atendidos em seus pleitos, terão que retornar ao trabalho sob pena de serem desertores. É que, a partir de amanhã, 5, é proibido por lei os gestores públicos concederem aumento ou vantagens aos servidores municipais por conta da eleição de outubro. Pelo andar da carruagem, a tendência é de que não terão, neste primeiro momento, estas vantagens, especialmente reajuste de salário.
Seguindo exemplo - negativo, diga-se de passagem - do seu colega Domingos Dutra, que apresentou emenda ao estado do Tocantins, o deputado federal Simplício Araújo (SDD), do Maranhão, destinou, no final do ano passado, R$ 250 mil em emenda de sua autoria para o estado de São Paulo. Isso mesmo! Um deputado maranhense tem o poder de, com uma canetada, garantir R$ 250 mil para qualquer município ou instituição maranhense e o faz para uma de São Paulo, estado que conta com 70 parlamentares na Câmara dos Deputados. A emenda em questão foi destinada à Universidade Federal ...
Cabe a pergunta: e a UEMA e a UFMA estão bem equipadas assim que não estão precisando de recursos para os deputados destinarem emendas? Claro que precisam, não só as duas universidades, mas as estradas, hospitais e educação. O parlamentar pisou feio na bola, enquanto aqui ele fica criticando o governo estadual, posando de bom mocinho. E agora, Araújo?