Patrocinada pela Vale, a obra ajuda a redescobrir o Brasil a partir de seus biomas
A Conservação Internacional e a editora Casa da Palavra, com o patrocínio da Vale, lançaram, dia 5 de setembro, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, o livro Biomas brasileiros - retratos de um país plural. No momento em que sustentabilidade e preservação são temas fundamentais para o crescimento do país, a obra apresenta um panorama completo, inédito e atual dos biomas nacionais. Uma contemplação da nossa riqueza natural, que vira ponto de partida para a compreensão da ...
Desde menino já era apaixonado por rádio. Lembro-me quando garoto, na nossa casa na beira rio, vinha minha mãe ouvindo rádio-novela em uma radiola (foto) - composta de rádio e vitrola - enorme de madeira. E, ao longo da vida, meu pai sempre ligado em um rádio. Os noticiários também eram destaque, como, por exemplo, o Repórter Esso, sem falar nos grandes jogos de futebol narrados pelos emocionantes locutores brasileiros. O rádio é o meio de comunicação mais democrático do mundo. Ele chega aonde a televisão não vai. O rádio pode ser ouvido no carro, na barbearia, ...
O calendário marcava 7 de setembro de 1922 e comemorava o centenário da proclamação da Independência. Com discurso do então presidente Epitácio Pessoa, a primeira transmissão oficial de rádio no País foi realizada com alto-falantes espalhados por São Paulo e Rio de Janeiro. Em reportagem que comemora os 90 anos da mídia no Brasil, feita por Ethevaldo Siqueira para a CBN, o jornalista conta que, à época, as pessoas reagiram de maneira curiosa, com admiração, espanto e medo. Depoimento do então presidente Epitácio Pessoa marcou a primeira transmissão de rádio no Brasil (Imagem: Divulgação) "Pregadores ...
A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.
A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo. Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro "grito de ...
Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês. Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte ...
A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal. Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma ...
Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia. Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo ...