O Ford Ka 2019 já deu pinta pelas ruas e foi alvo de alguns flagras. Sem perder tempo, nossos parceiros do Autos Segredos traçaram as leves alterações pelas quais o modelo passará. A projeção é do competente Du Oliveira. O veículo chega às revendas no segundo semestre deste ano com novidades também no conjunto mecânico.
O antigo motor 1.5 será substituído pelo 1.5 tricilíndrico, da família Dragon. Entrega 130 cv de potência a 6.000 rpm e 15,6 kgfm de torque a 4.500 rpm quando abastecido com gasolina. No álcool os números sobem para 137 cv a 6.500 rpm e 16,1 kgfm de torque a 4.500. Pode casar com câmbio manual de cinco marchas ou transmissão automática de seis velocidades.
O motor 1.0 tricilíndrico também passa a equipar o Ka. Gera 85 cv de potência e 10,7 kgfm de torque quando abastecido com etanol. A opção de câmbio é apenas o manual de cinco velocidades.
No visual, como dá para notar pela projeção, pouquíssima coisa irá mudar. A grade dianteira ganha o mesmo estilo "pontilhado" do Fiesta europeu, muito parecido com o que foi feito na recente "atualização" do New Fiesta brasileiro. O modelo, tanto na carroceria hatch quanto na sedã, terá novas opções de rodas. Além disso, o Ford Ka 2019 deverá contar com luzes DRL.
Ford Ka 2019 chega às revendas no segundo semestre
A traseira do hatch contará com novo para-choques e lanternas com detalhes no interior. O três volumes terá lanternas que invadem a tampa do porta-malas e barra cromada que liga as luzes traseiras assim como no Fusion.
O interior tem como grande novidade a nova central multimídia Sync 3, que fica destacada. A tela é de 6,5" e sensível ao toque. É provável que seja item de série a partir das versões intermediárias.
Vale lembrar que, recentemente, o Ford Ka fracassou no teste de impacto do Latin NCAP. Não recebeu nenhuma estrela das cinco possíveis no que diz respeito à proteção para ocupantes adultos. Na proteção para crianças recebeu três estrelas. O resultado também vale para o sedã Ka+. O Ka, segundo o Latin NCAP, não proporciona dispositivos de absorção de energia de impacto lateral em sua estrutura nem no painel interior nas portas.
Desde que o Programa de Avaliação de Veículos Novos para América Latina e o Caribe ampliou as exigências do teste de segurança, os resultados dos veículos de entrada passaram a ser catastróficos. O Chevrolet Onix, líder de mercado, também zerou. Outro que fracassou foi o Fiat Mobi.
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