Se por um lado o mercado está sofrendo cada vez mais com as quedas nos números, por outro a Toyota está feliz da vida com os seus resultados no Brasil. A marca deve fechar o ano de 2017 com recorde de produção e exportação de automóveis em nosso mercado. A expectativa é fabricar 180 mil exemplares dos compactos Etios e Etios Sedã e do médio Corolla.
Esse novo volume representa um pequeno aumento de cerca de 3 mil unidades em comparação com o total registrado em 2016. Por outro lado, a Toyota espera exportar 50 mil carros para os mercados latino-americanos (o que inclui a Argentina, Paraguai, Uruguai, Costa Rica, Honduras e Peru), com crescimento de 12,1%. Deste volume, 60% serão representados pelo Corolla.
Em nosso mercado, a Toyota deve crescer 0,6% neste ano, fechando com 182 mil emplacamentos. Esse número inclui o sedã Corolla (66 mil), o hatch e o sedã Etios (70 mil), a picape Hilux (34 mil) e o utilitário-esportivo SW4 (12 mil). Com isso, 2017 vai se posicionar como o segundo melhor ano para a marca japonesa no País, ficando atrás apenas de 2014, quando 195,7 mil novos modelos foram às ruas.
Para dar conta desta demanda, as fábricas de Indaiatuba (responsável pela montagem do Corolla), Sorocaba (que fabrica o Etios) e Porto Feliz (que produz a linha de motores) passaram por mudanças no processo produtivo e adotou horas extras, implicando no aumento do ritmo de produção.
Entretanto, a Toyota ainda não promoveu a transferência de parte da produção do Corolla para Sorocaba, anunciada no fim de 2015. "Não cancelamos o projeto, mas ele continua engavetado, aguardando uma resposta do mercado", afirma o CEO da Toyota para a América Latina e Caribe, Steve St. Angelo. Esta solução seria usada para "desafogar" a planta de Indaiatuba.
Estes números devem aumentar em breve com a chegada dos novos compactos Yaris e Vios, que são esperados para meados do ano que vem. A Toyota também reconhece a importância do crossover compacto C-HR, mas a sua nacionalização "demandaria um grande investimento". (Automotive Business]