A Alaskan será a segunda investida da montadora no segmento de picapes

A Renault revelou sua primeira picape média. Com visual bastante semelhante ao do conceito mostrado no ano passado, o modelo já estreia em alguns mercados da América Latina, como a Colômbia, em outubro deste ano, munida de vários recursos para disputar espaço com Chevrolet S10 e Toyota Hilux. No Brasil, é possível que ela desembarque apenas depois do início da produção na Argentina, em 2018.
Depois da compacta Duster Oroch, lançada no Brasil no fim de 2015, a Alaskan será a segunda investida da montadora no segmento de picapes.  A ambição da montadora com esse novo produto é se tornar um competidor global. Segundo a fabricante, atualmente sua participação está concentrada nos mercados da América Latina e Europa, mas eles querem buscar espaço na Ásia, por exemplo. E a Alaskan, bem como o SUV Koleos, podem dar uma forcinha nisso.
Desenvolvida em parceria com a Nissan, a Alaskan usa a mesma arquitetura da nova geração da Nissan Frontier e, como a picape japonesa, também será produzida na Argentina. Antes disso, ela começará a ser feita em Barcelona, na Espanha, e também no México.
Para atender ao segmento de picapes médias, a capacidade de carga da Alaskan é de 1,2 tonelada. Seu reboque dá conta de até 3,5 toneladas. Como a intenção do modelo é oferecer versatilidade tanto para o trabalho quanto para a cidade, a picape tem suspensão traseira de eixo rígido com cinco pontos de ancoragem, além de um seletor para configurar a tração entre 4x4 e 4x2, sem contar os vários sistemas de conforto e segurança a bordo.

Interior e equipamentos
Se por fora a Alaskan não denuncia seu parentesco com a Nissan Frontier, por dentro há vários elementos em comum, com diferenças apenas no painel de instrumentos e volante. Como as novas gerações de Chevrolet S10 e Toyota Hilux, a Renault também oferecerá um recheio tecnológico generoso, a começar pelo ar-condicionado digital de duas zonas, sistema multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas, botão de partida, volante multifuncional, bancos dianteiros aquecíveis, computador de bordo com tela digital e GPS.
Um dos diferenciais, no entanto, é a visão 360 graus para auxiliar nas manobras e balizas, realizada com o auxílio de quatro câmeras posicionadas ao redor do veículo (nos para-choques traseiro e dianteiro e nos dois retrovisores externos). O pacote de segurança também é interessante, com controles eletrônicos de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e decida, e piloto automático.

Motor
A fabricante confirmou a motorização 2.3 dCi movida a diesel de quatro cilindros com dois turbocompressores – ou seja, a mesma já utilizada para nova geração da Frontier. Assim como a “prima” da Nissan, a Alaskan terá opções com 160 cv e 190 cv de potência, enquanto o câmbio pode ser manual de seis marchas ou automático de sete.
Dependendo do mercado, também haverá mais três opções disponíveis, sendo um 2.5 a gasolina com 160 cv de potência e outras duas 2.5 turbodiesel com 160 cv ou 190 cv. A picape também será oferecida com sistema de tração 4x4 com caixa reduzida, diferencial traseiro blocante, bem como os assistentes de partida em rampas e de descida.