A reestilização dos Renault Logan e Sandero chega ao mercado no primeiro semestre de 2019, informação apurada pelo site Autos Segredos. Se o design nunca foi um ponto forte dos modelos, com o facelift a situação não vai mudar, conforme mostram as imagens de patentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
As mudanças na linha 2020 são discretas. Na dianteira, os modelos vão ganhar novos para-choques, grade e faróis, nos mesmos moldes da reestilização na Europa. A traseira do Sandero é só nossa, com lanternas que invadem a tampa do porta-malas. Já a traseira o Logan praticamente não mudam.
Do ponto de vista mecânico, a novidade fica por conta da adoção do câmbio automático tipo CVT, que entra no lugar do desconfortável automatizado de uma embreagem Easy’R. A nova transmissão deve trabalhar em conjunto com o motor 1.6 SCe, com 118cv/120cv de potência (gasolina/etanol) e 16kgfm de torque (g/e). Aliás, os motores da linha continuam os mesmos atuais, que ainda incluem o 1.0 SCe – 79cv/82cv (g/e) e 10,2kgfm/10,5kgfm (g/e) – e o 2.0 com 150cv e 20,9kgfm (g/e), este disponível apenas para o Sandero RS.
Desenvolvidos pela romena Dacia, marca do grupo Renault, o hatch e o sedã chegaram ao mercado brasileiro em 2007 com a proposta de oferecer uma boa relação custo/benefício, com acabamento simples, mas com amplo espaço interno. O primeiro facelift foi em 2011, mas não fez muito efeito, já que as linhas ultrapassadas foram mantidas. Em 2014, o hatch e o sedã chegaram à segunda geração, que melhorou sua aparência e piorou o custo/benefício.
De janeiro a novembro deste ano, foram vendidas 48.956 unidade do Sandero (11º automóvel mais vendido do Brasil) e 21.036 unidades do Logan (31º lugar). Ambos apresentam quedas sucessivas nas vendas dentro de seus segmentos.