Quase dez meses depois das versões diesel, a Toyota começa a vender a oitava geração da Hilux equipada com motor 2.7 16v e duplo comando de válvulas variável (Dual VVT-i), prometendo melhor desempenho que a flex da geração anterior. Em três versões (SR 4x2, SRV 4x2 e 4x4), todas com transmissão automática de seis velocidades, a picape chega acompanhada do novo SW4, apresentado em fevereiro, movido a gasolina ou etanol. Para o utilitário, porém, as opções são distintas: SR de cinco ou sete assentos automática e básica de cinco lugares e câmbio manual, voltada a frotistas – todas com tração 4x2.
Entre o público destinado está a frota das forças policiais brasileiras, clientes cativas da dupla. Não há grandes novidades além do incremento do novo motor. Os preços partem de R$ 111.700 para a Hilux e R$ 159.600 para o SW4 (R$ 146.550 na versão para vendas diretas).
Visualmente as novas versões flex da Hilux exibem grade frontal e para-choques cromados, além de maçanetas na cor da carroceria (versões SR e SRV). No interior, o painel da versão SRV é delineado por um friso metálico horizontal e instrumentação com iluminação azul, na picape, e assentos revestidos em tom marrom escuro na SW4.
EQUIPAMENTOS
A versão de entrada SR 4x2 da Hilux já vem bem equipada e traz de série ar-condicionado, airbags frontais e de joelho para o motorista, banco do motorista e volante com regulagens, faróis de neblina, protetor de caçamba, rodas aro 17 e central multimídia com tela de sete polegadas, com navegador, câmera de ré e rádio CD MP3. A SRV adiciona itens como ar-condicionado digital, banco do motorista com ajustes elétricos, controles de estabilidade e tração, assistente de reboque e de subida, estribos laterais na cor preta e bancos de couro. Todas as SW4 flex tem ar-condicionado com saídas para a segunda e terceira fileira de assentos, volante com regulagem de altura e profundidade e computador de bordo e a nova central multimídia.
MOTOR
Destaque do motor 2.7 16v Dual VVT-i, o duplo comando de válvulas variável atua no gerenciamento dos sistemas de admissão e escape da câmara de combustão, otimizando a queima do combustível. A tecnologia adiciona partida a frio, colocando fim ao tanquinho flex. São 159cv/163cv de potência a 5.000rpm, com gasolina ou etanol no tanque, e torque máximo de 25kgfm a 4.000rpm. A Toyota estima redução média de 7% no consumo. Entre as melhorias adotadas estão a redução no peso de balancins, retentores e molas, e reestruturação nos formatos da câmara de combustão e entrada de combustível.
O câmbio é manual de cinco marchas no SW4 SR 4x2 e automático sequencial de seis velocidades nas demais versões da dupla, com modos de condução Eco (economia de combustível) e Power (que prioriza o desempenho). Nada muito além do que já existe no mercado.
ENQUANTO ISSO...Etios metido a Corolla
A marca japonesa também retoma a versão topo de linha Platinum do Etios, agora disponível para o hatch. Com motor 1.5 16v de 102cv/107cv, vem unicamente com o já obsoleto câmbio automático de quatro velocidades. Por fora acrescenta grade frontal e para-choques dianteiro com desenhos exclusivos, lanterna traseira de máscara negra, aerofólio no sedã e novas rodas de liga aro 15. Por dentro traz apoio de braço no assento do motorista, bancos de couro, direção com assistência elétrica progressiva, controle de velocidade de cruzeiro, central multimídia com navegador, câmera de ré e sensor de estacionamento, encosto de cabeça e cinto de segurança de três pontos no meio do banco traseiro e sistema Isofix. O preço é digno de Corolla: R$ 62.490 no hatch e R$ 65.990 no três volumes.
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