O novo Citroën C4 irá raspar bem menos a parte de baixo da dianteira no chão

Dar vida a um projeto que já sente o peso da idade é uma tarefa difícil. Quem se viu nessa situação foi a PSA, que precisou renovar Citroën C4 Lounge para deixá-lo mais adequado e competitivo no mercado de sedãs médios.  Os principais concorrentes Honda Civic e Toyota Corolla ficaram mais luxuosos com as últimas alterações, enquanto o novo Vokswagen Jetta está com passaporte carimbado para desembarcar no Brasil.
A solução encontrada pela marca francesa foi acionar o departamento de design - que sempre mandou muito bem, diga-se de passagem - para reestilizar o Citroën C4 Lounge. De acordo com executivos ligados à marca francesa, foram acionados os estúdios de design de São Paulo, Paris (França) e Xangai (China) para que o carro se encaixasse nos moldes globais.
Nem todas as mudanças foram bem sucedidas, como você irá entender no decorrer da avaliação. Mas não dá para negar que a Citroën conseguiu rejuvenescer o C4 enquanto espera por uma próxima geração. A mudança que mais chama atenção é a dos faróis dianteiros, que ficaram maiores e ganharam nova disposição em LED. O time de estilo da Citroën diz que a inspiração para os novos faróis. O para- choque também mudou, assim como o ângulo de ataque que deixa o modelo mais "tropicalizado" aos moldes brasileiros. O novo Citroën C4 irá raspar bem menos a parte de baixo da dianteira no chão na comparação com o modelo anterior, mesmo sem alteração no sistema de suspensão. E caso esteja se perguntando, as belas rodas diamantadas equipam apenas a versão topo de linha, a Shine. Entretanto, na intermediária Feel, o aro também ee de 17 polegadas de diâmetro.
Seguindo a moda dos painéis digitais que até carros compactos estão aderindo, a marca precisou dar um jeito que não foi dos melhores. Além de não ser configurável, a tela que protege o cluster poderia ser menos reflexiva. Durante o dia, você verá o reflexo da parte traseira do volante com as suas mãos, atrapalhando a visão das informações mostradas no quadro de instrumentos. 
Não é só isso que atrapalha. O conta-giros agora passa a ser uma barra horizontal que cresce a cada 500  rpm. Isso deixou o sistema meio impreciso. Seu design também não surpreende, uma vez que a novidade tem mais limitações que funcionalidades. Mas vale o esforço, já que a intenção da Citroën é de apenas renovar o modelo.