(PALMAS-TO) - Cerca de 800 vigilantes na Capital entraram em greve nesta sexta-feira, 25. A informação é do tesoureiro do Sindicato dos Vigilantes do Tocantins (Sintvisto), Antonio Gonçalves da Costa.
De acordo com ele, o que levou a greve ser deflagrada foi a falta de negociação do Sindicato Patronal com a categoria. “Depois das assembleias realizadas em Araguaína e Palmas, os trabalhadores deliberaram a greve. A categoria conquistou 30% sobre o adicional de periculosidade e Patronal não quer pagar. Pelo descaso, a classe resolveu cruzar os braços”, enfatizou Costa, acrescentando que a nova lei, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, vai beneficiar cerca de dois milhões de vigilantes em todo o Brasil.
Por enquanto a greve acontece somente na Capital. “Hoje, a manifestação está sendo realizada apenas em nível de Palmas, mas se não houver acordo ela vai se estender em todo o Estado”, garantiu o tesoureiro.
Conforme Costa, a categoria é composta por mais de quatro mil vigilantes, que recebem salário atual é de R$ 919, 82, e mais 6% de periculosidade.
Bancos
Por falta de segurança, os serviços bancários estarão suspensos. A informação é do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Tocantins (Sintec), Célio Mascarenhas Alencar.
Segundo ele, neste final de semana os clientes terão acesso ao autoatendimento, no entanto, se a greve persistir, a partir de segunda-feira, 28, até este serviço deixará de ser disponibilizado.
“Estivemos há pouco junto aos grevistas e esta é a promessa deles. Representantes da categoria afirmaram que se a empresa envolvida na negociação não se posicionar a respeito, até segunda-feira eles irão lacrar todos os bancos”, disse.
Lotéricas
Alencar disse que é presumível que as pessoas recorram às lotéricas, mas que encontrem serviços indisponíveis. “Como elas [lotéricas] não possuem segurança armada e ficarão mais vulneráveis, é provável que suspendam também os serviços de saques”, explicou.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 14614
Vigilantes de bancos entram em greve e ameaçam lacrar agências se não houver negociação
Por falta de segurança, os serviços em instituições financeiras em Palmas estarão suspensos
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