José Oliveira e Selma Borges, que foram sequestrados e assaltados

Dois vereadores de Aliança do Tocantins viveram momentos de tensão na noite de sexta-feira, 9. Conforme o presidente da Câmara Municipal, Dionísio Gomes Aires Filho (SD), os parlamentares José Coelho de Oliveira (PSL) e Selma Alves da Silveira Borges (PSD) estavam em frente ao prédio do Legislativo, logo após o término da sessão ordinária, quando foram abordados por três homens armados e levados até um matagal, próximo a cidade de Crixás.
Os assaltantes levaram a caminhonete de José Oliveira, uma L200 Triton, celulares, dinheiro e deixaram os parlamentares amarrados no meio do mato. Já era mais de 22 horas quando eles conseguiram pedir socorro em uma fazenda que fica próxima ao local que foram deixados, às margens da BR-153.
À imprensa Oliveira relatou que viveu momentos de tensão. "Aquela situação de estar com a arma no peito e depois atrás de mim...são momentos que a gente acha que não vai esquecer tão fácil. Não tem como não ficar abalado emocionalmente", falou.
Por outro lado, ele ressalta que o importante é que não houve agressão física e tudo terminou "bem". "Nós não fomos agredidos, nem física, nem verbalmente, só amarraram as nossas mãos. Como eu creio muito em Deus, pra mim o grande valor é a vida, então, está bom demais", ponderou o vereador.
Os parlamentares fizeram o Boletim de Ocorrência, mas a Polícia ainda não localizou o paradeiro dos assaltantes nem do veículo levado.

Debate na Câmara

Em nota, o presidente da Câmara Dionísio Filho disse que se solidariza com os parlamentares, vítimas do sequestro relâmpago. Ele pede rigor na apuração dos fatos e punição aos envolvidos.
Com o episódio, Dionísio garantiu que a Casa de Leis vai debater sobre a "onda de violência" que afeta a cidade e "encontrar mecanismos para contribuir com soluções para esta problemática".