Mário Vieira Coutinho Filho, Marcondes Barbosa Coutinho e Carlos Adriano de Souza Costa, suspeitos de envolvimento no roubo ao Banco do Brasil em Gurupi, ocorrido no dia 11 de junho, foram mortos em confronto com a polícia em Marabá (PA). Na manhã desta quinta-feira, 29, foi deflagrada uma ação conjunta entre a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic Sul), Deic Norte, Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), Policiais Civis do Pará, 2ª seção da PM (GO) e PM (PA) visando dar cumprimento à mandados de prisão em desfavor do trio.
No momento da ação policial, os criminosos reagiram efetuando vários disparos de arma de fogo, sendo necessário o uso da força para fazer cessar a agressão, resultando na morte dos envolvidos. Em poder deles foram encontradas e apreendidas duas pistolas Glock calibre 9mm, com kit rajada e carregadores de 30 disparos, além de um revólver calibre .38, munições, documentos falsos e aparelhos celulares.
Mário, Marcondes e Carlos eram procurados em diversos Estados da federação por envolvimento em roubos a instituições financeiras, homicídios e latrocínios. As investigações continuam com o objetivo de identificar, localizar e prender demais integrantes da organização criminosa.

Entenda o caso
O roubo a agência do Banco do Brasil ocorreu dia 11, por volta das 22h40. Os suspeitos fizeram alguns reféns, dentre eles cinco homens. Em seguida, explodiram o caixa eletrônico, incendiaram quatro veículos, sendo três carros e uma moto, que estavam estacionados nas proximidades do banco.
Os criminosos fugiram tomando sentido da Avenida S 15 no Setor Sol Nascente. Durante o percurso eles efetuaram um disparo de arma de fogo que atingiu uma mulher de 36 anos no ombro. Os reféns foram soltos logo em seguida em uma estrada vicinal chamada Baliza.
No final da tarde do dia 14, Gewides Moreira dos Santos, 44 anos, foi preso, suspeito de participar do assalto. De acordo com as investigações, Gewides estaria envolvido ainda em um roubo milionário a uma transportadora de valores, ocorrido em 2016 em Barreiras (BA), quando foi utilizado armamento antiaéreo para subtração de mais de R$ 10 milhões.
Utilizando nome falso, o suspeito estaria residindo em Gurupi e seria o responsável por fazer o levantamento logístico para os demais integrantes da quadrilha que efetuou o roubo ao Banco do Brasil da cidade. (Com informações da Ascom da SSP)