PALMAS - O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, José Roque, criticou a postura do governo em não apresentar proposta formal para a categoria. O líder sindical disse ao CT na quinta-feira, 9, que foi chamado ao Palácio Araguaia para receber posição do Estado, mas voltou de mãos vazias. “Não tinham proposta oficial e eu não vou levar recado, vou levar documento”, disse.
José Roque constantemente tem reclamado da falta de posição oficial do governo sobre as reivindicações dos trabalhadores em educação. Conforme o líder sindical, o Estado já deveria ter formalizado proposta no dia 31 de março, mas nada foi apresentado. “Esta é nossa dificuldade, eles falam, mas não colocam no papel. Não vamos aceitar proposta informal”, disse o presidente do Sintet, informando que a última reunião com o secretário da Administração foi há 15 dias.
Entre as reivindicações da classe estão o pagamento das progressões em atraso (2013, 2014 e 2015), data-base, realinhamento das tabelas do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) e equiparação de salários.
Para o presidente do Sintet, o governo do Estado tem que entender que categorias de servidores têm “realidades diferentes”. “Não pode ser todo mundo tratado da mesma forma”, disse José Roque, explicando que todas as classes devem ser respeitadas, mas destaca que a Educação é um caso específico, porque o setor conta com recursos exclusivos do governo federal.
José Roque informou que o sindicato está realizando assembleias para informar a pauta da categoria. Sobre uma possível greve para pressionar o governo do Estado, o líder sindical afirmou que a decisão será tomada com todos os servidores da classe. “Vamos perceber o sentimento da turma, se não avançar a discussão com o governo, vamos realizar assembleia geral para deliberar posição”, concluiu.