O presidente da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara), Dearley Kühn, avaliou que o governo do Estado precisava mesmo fazer os ajustes promovidos no dia 1º, que resultaram na exoneração de milhares de comissionados e contratados. Ele é o terceiro presidente de associação comercial do Estado convidado do quadro "Entrevista a Distância" ouvido pelo site Cleber Toledo sobre o tema.
Segundo Kühn, esse enxugamento era necessário para o Estado voltar a investir e ainda para atrair investidores para o Tocantins. No entanto, o líder empresarial afirmou que há a preocupação com a capacidade do mercado e absorver essa mão de obra dispensada pelo Estado. "O mercado não vai absorver tão fácil essas pessoas", avisou Kühn.
O presidente da Aciara defendeu que o mercado agora precisa reagir para empregar esses trabalhadores. Para isso, avaliou, "o governo tem que tomar posições urgentes". "Hoje estamos sem secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, e várias secretarias ainda estão limitadas. A gente precisa que o governo, imediatamente, até o final deste mês, regularize essas secretarias, e que as coloque para funcionar para que o Estado comece a se desenvolver, para trazer novos empreendimentos", sustentou.
Para ele, o ajuste do Estado só será eficaz se o governo tomar essas "atitudes e posições" que permitam que investidores venham para o Tocantins, gerando novos empregos. "Não pode ficar numa letargia por muito tempo", afirmou o presidente da Aciara. "O Estado agora precisa imediatamente tomar medidas para que a economia volte a crescer."
Kühn afirmou ainda que as medidas judiciais que pedem a cassação do governador Mauro Carlesse (PHS) e do vice, Wanderlei Barbosa (PHS) também são preocupantes. "Nós precisarmos de uma estabilidade política e também econômica".
Publicado em Tocantins na Edição Nº 16299
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