Balsas (MA) – Representantes do Estado estiveram em Balsas, durante o sábado (28), discutindo o escoamento da produção de soja deste ano com os produtores rurais da região. Na ocasião, foram apresentadas ações e projetos que facilitarão a logística e a comercialização da produção agrícola local, como o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que inicialmente terá capacidade estática de 500 mil toneladas (base soja) e, em sua segunda fase, terá movimentação final de 10 milhões de toneladas/ano.
Com ampla participação dos produtores rurais, os secretários Márcio Honaiser (Agricultura e Pecuária) e Clayton Noleto (Infraestrutura), junto ao presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ted Lago, responderam às perguntas feitas durante a visita. Eles ressaltaram que o debate sobre as ações do Estado segue a diretriz da gestão do governador Flávio Dino de estar sempre próximo do povo maranhense, como um governo de todos e para todos.
“O Tegram é um grande projeto estruturante, com quatro armazéns com capacidade para 125 mil toneladas cada, recebendo grãos tanto por via rodoviária quanto ferroviária. É, com certeza, um marco, em nível econômico e social, para esta região e para todo o estado”, afirmou o presidente da Emap, Ted Lago.
Durante o mês de fevereiro foram realizados testes de carregamento de caminhões de soja em armazéns do Terminal. A previsão é que três dos quatro armazéns comecem a operar já no início deste mês, possibilitando o envio de grãos a partir de navios, um passo concreto para desafogar a logística de transporte que tem sido um gargalo para o crescimento da produção, beneficiando tanto o Maranhão, quanto o restante do país.
O secretário da Agricultura e Pecuária, Márcio Honaiser, lembrou o interesse do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na região, como parte do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), grande fronteira agrária nacional e mundial. Márcio Honaiser reforçou o compromisso do Estado de aumentar a produção e desenvolver o potencial agrícola do Maranhão, como um dos caminhos que levam à justiça social e distribuição das riquezas do estado para todos os maranhenses.
“São as ações estruturantes que o governo Flávio Dino já vem implantando e continuará a implantar que permitirão o salto de qualidade que o Maranhão necessita”, destacou o secretário Márcio Honaiser, durante a reunião com os produtores rurais.
Devido a iminência da safra de soja e das péssimas condições das estradas estaduais na região, conforme diagnóstico realizado logo no início da gestão Flávio Dino, a Secretaria de Estado de Infraestrutura anunciou ações emergenciais para manter a trafegabilidade das rodovias MA-006 e MA-324, a fim de evitar transtornos à população em geral e aos produtores, evitando um impacto negativo na economia da região.
Para o secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, a reunião teve também um forte caráter simbólico, pela proximidade que o governo estabeleceu com os produtores de Balsas e região. “Foi um encontro emblemático dessa nova forma de governar, em contato direto e permanente com a sociedade, com diálogo e transparência e sempre compromissado com resultados”, disse.
Para os produtores locais, o saldo é bastante positivo. “Essa visita foi muito importante e será lembrada por muito tempo. É a terceira reunião que temos com o governo e todas elas estão sendo fundamentais não só para a agricultura, mas para Balsas e todo o estado”, declarou o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Maranhão (Aprosoja), Isaías Soldatelli.
Sobre o Tegram
O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) é um projeto estruturante que contempla a infraestrutura do Porto do Itaqui para recepção de grãos com o compartilhamento dos berços 103 e 100, na primeira e segunda fase, respectivamente. O Tegram é um consórcio formado pela CGG Trading, Glencore, NovaAgri (do fundo Pátria) e o Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e pela Amaggi). Com modais ferroviário e rodoviário para receber a produção de grãos, o terminal tem a perspectiva de equilibrar o escoamento da produção, equilibrando a logística atual centrada nos portos do Sul-Sudeste.
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