(PALMAS-TO) - A Justiça Eleitoral do Tocantins intimou o técnico Vanderlei Luxemburgo a apresentar sua defesa com relação à acusação de transferência eleitoral fraudulenta.
No dia 23 de março, Luxemburgo foi condenado a um ano e seis meses de reclusão acusado de ter transferido irregularmente seu título de eleitor para Palmas, mas a pena foi substituída pela prestação de serviços à comunidade no mesmo período, além do pagamento de cem salários mínimos. Na época da sentença, os advogados do técnico afirmaram acretidar na anulação da pena imposta pela 29ª vara do Tribunal Regional Eleitoral de Palmas e entraram com recurso no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE).
A decisão do juiz Gilson Coelho Valadares, ainda torna o treinador do Grêmio inelegível por oito anos. De acordo com a sentença, para transferir o seu domicílio eleitoral para a cidade, onde pretendia concorrer nas eleições seguintes, o técnico apresentou em 12 de dezembro de 2008 ao Cartório Eleitoral de Palmas uma declaração de que residia há três meses na Capital tocantinense. Porém, não conseguiu provar isso e o documento - público - foi considerado falso.
A ação havia sido proposta pelo promotor Cesar Roberto Simoni de Freitas, do Ministério Público Eleitoral do Tocantins, no dia 31 de maio de 2010.