(PALMAS-TO) - A deputada estadual Solange Duailibe (PT) comentou nesta terça-feira, 20, na Assembleia Legislativa, o anúncio do secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, de que o governo retoma nesta terça-feira a gestão do Hospital Geral Público de Palmas (HGPP) e afasta a organização social Pró-Saúde da gestão do hospital. Para a deputada, ao retomar o controle da unidade, que recebeu dezenas de denúncias de mau funcionamento e precariedade no atendimento que resultaram em mortes de pacientes, o estado reconheceu o erro em terceirizá-la.
“O estado reconhece que a terceirização não deveria ter acontecido. Desde o primeiro momento nós falamos que essa terceirização não seria boa para o estado. A Pró-Saúde não tem competência, o atendimento ficou muito pior. Nós falamos dos exemplos de outros estados, onde a Pró-Saúde tem atuado e queríamos que o estado não caísse nessa”, afirmou.
Solange Duailibe disse que agora o estado precisa esclarecer à sociedade os gastos com a Pró-Saúde. “Queremos saber o que foi pago à Pró-Saúde. Não se trata apenas de rescindir o contrato, mas quanto e como foram gastos os recursos públicos administrados pela instituição”, afirmou.
A deputada estadual Josi Nunes (PMDB) apresentou nesta terça-feira, 20, um requerimento em regime de urgência para que o governo do Estado a cópia da prestação de contas da Organização Social Pró-Saúde, referente aos contratos de prestação de serviço para o gerenciamento de 17 dos 19 hospitais públicos estaduais no Tocantins.

Responsabilidade de Palmas
Sobre as declarações do secretário Eduardo Siqueira, de que uma parte do caos no atendimento do HGPP deve-se ao fato de Palmas não possuir uma unidade para atendimento de urgência e emergência, de responsabilidade do poder público municipal, a deputada estadual e primeira-dama de Palmas disse que o Estado recebe R$ 3,1 milhões para o HGPP atender pacientes de Palmas.
“Todos os meses são repassados pela prefeitura R$ 3,1 milhões, fundo a fundo, para o Estado fazer esse serviço. Ele não faz esse serviço de graça. O HGPP não está pior porque a saúde na Capital funciona. Essas declarações do secretário Eduardo Siqueira é uma forma de tentar amenizar o desgaste do governo com essa terceirização equivocada”, afirmou.

Precariedade das instalações de hospital em Augustinópolis é comprovada

(Augustinópolis-TO) - Durante visita à região norte do Tocantins, entre os dias 17 e 19 de março, a deputada estadual Amália Santana (PT) percorreu os corredores do Hospital Regional de Augustinópolis, a 605 km de Palmas, conversou com os pacientes e comprovou de perto os problemas do hospital enfrentados pela comunidade. A estrutura física está abalada, goteiras, mofo nas paredes, móveis antigos e inadequados, além da super lotação.
“Esse é mais um reflexo dos problemas que a saúde tocantinense vem enfrentando. Vamos buscar junto ao governo estadual melhorias para a unidade, uma vez que ela é referência para uma região tão importante quanto é o Bico do Papagaio”, disse Amália Santana ao reforçar seu apoio aos pacientes e comunidade em geral. A unidade é a responsável pelo atendimento de toda a região compreendida como Bico do Papagaio, recebendo demandas também de cidades do Sul do Pará.