As projeções indicam que o valor das exportações do setor deve cair em torno de 3%, na comparação com 2014, para algo em redor de US$ 99.03 bilhões, quase 1% abaixo do resultado anterior, quando o agronegócio exportou US$ 99.96 bilhões. “Provavelmente, teremos um pouco menos de exportações de soja e milho, em receita, e um pouco mais de carnes e café”, avalia o diretor da SNA, Hélio Sirimarco.

Para a entidade a soja será o produto que terá melhor desempenho na próxima safra com um total de 95 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 10% em relação à safra anterior, explica Sirimarco. “Podemos esperar um novo recorde de exportação, com algo próximo a 63,2 milhões de toneladas, das quais a soja em grão responderá por 48 milhões de toneladas, contra 46 milhões esperados para 2014”, segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove).
Também para as carnes, as perspectivas permanecem positivas, o que não deverá ocorrer em relação a celulose, ante a expectativa de excedente de oferta, principalmente diante do baixo desempenho econômico e financeiro da economia europeia.
A SNA espera bom desempenho no volume de exportação da carne bovina, principalmente diante de problemas de oferta pelos principais concorrentes brasileiros, afetados por questões sanitárias e dificuldades climáticas.