O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) protocolou, nesta segunda-feira (20), ofício solicitando a suspensão do retorno das aulas na rede estadual de ensino, inclusive as de forma remota.
O sindicato alega falta de segurança sanitária para proteger os profissionais e alunos, baixo grau de testagem da população, estrutura da maioria das unidades de ensino com pouca ventilação, água potável e falta de desinfecção.
Outro fator de risco, segundo o sindicato, é o perigo de contaminação nas entregas e recebimento de material pedagógico para as aulas remotas e o fluxo nas escolas.
Além disso, o Sintet argumenta que o ensino remoto mediado por novas tecnologias tem demonstrado baixa participação dos estudantes, ampliando a exclusão social.
"Os estudantes não recebem equipamentos, acessos digitais e quase nenhum apoio e, por isso, estão distantes das atividades. Por sua vez, os professores estão abandonados, sendo obrigados a se virar com essa nova realidade", informou o Sintet.
O sindicato ainda disse que vários estados, a exemplo de São Paulo e DF, que projetavam iniciar as aulas também de forma gradual e presencial a partir de agosto, reavaliaram e suspenderam o retorno por enquanto.
"A gente recupera ano letivo, vidas não", enfatizou o presidente do Sintet, professor José Roque.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 16676
Sintet alega falta de segurança sanitária e pede suspensão da volta às aulas no Tocantins
'A gente recupera ano letivo, vidas não', disse o presidente do Sintet.
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