(PALMAS-TO) - Após os bancários terem rejeitado a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajustar em 6% o salário da categoria, o Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec) realizou uma assembleia geral extraordinária nessa segunda-feira, 17, para decidir se a categoria entra ou não em greve. De acordo com Sintec, este reajuste representa apenas 0,58% acima da inflação.
O presidente do Sintec, Célio Mascarenhas, destaca da importância da participação de dos bancários. “Esse é um momento de reforçar nossa luta em defesa e valorização da categoria. É preciso que todos os bancários participem, a greve é a última opção que nós queríamos, mas infelizmente não há outra forma de sermos reconhecidos”, destacou.
Ainda segundo Mascarenhas, todos os prazos de negociações foram cumpridos, mas os resultados não foram positivos. “O fato é que os banqueiros não estão dando a atenção devida, em muitas rodadas de negociação ele nem participaram”, explicou.
Na última semana, o Sintec promoveu diversas manifestações de indicativo de greve em várias agências bancárias. O objetivo foi conscientizar a população e os bancários a respeito dos rumos das negociações e as consequências da greve.
Os bancários querem 10,25% de reajuste salarial, contratação de mais empregados para por fim às filas, piso salarial do Diesse, melhor Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), Plano de Cargos e Salários em todas as instituições financeiras, auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio-creche/babá e 13ª cesta-alimentação no valor de R$ 622,00, isonomia entre os empregados novos e antigos (bancos oficiais), fim do assédio moral e das metas abusivas dentre outras.