O Sindicato dos Profissionais de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (SINDAGRO-TO) e Associação dos Funcionários da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (AFA-TO) denunciam a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (ADAPEC-TO) e o presidente, Alberto Mendes da Rocha, pelo descaso com os servidores estaduais da defesa agropecuária. Os ofícios apresentados durante a crise e enfrentamento da pandemia do COVID-19 não foram respondidos.
Desde que o Ministério da Saúde anunciou as recomendações para evitar a disseminação do novo coronavírus, no último mês de março, os representantes da categoria tem atuado com o objetivo de assegurar a saúde dos servidores e seus familiares, por entender que o momento é excepcional e depende da colaboração da sociedade. Por meio de ofícios apresentados, realizaram diversas solicitações para que todos mantivessem sua integridade garantida sem que houvesse prejuízo no exercício de suas funções.
Entre os pedidos estão: a aquisição e distribuição de álcool em gel 70%, máscaras e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), regularização dos Redads e manutenção dos pagamentos em dia, diminuição no número de fiscalizações em barreiras fixas e volantes, enquadramento dos profissionais nos grupos prioritários para vacina da gripe, alteração no calendário da Campanha de Vacinação Contra Febre Aftosa, além de outras medidas.
Ausência de respostas
Para o presidente das entidades oficiantes, Wiston Gomes, deve-se prezar pelo bom relacionamento com o órgão público e se valer das ferramentas democráticas, buscando sempre a solução menos gravosa de conflitos. Contudo, é necessário destacar que a Administração Pública possui dever de informação à categoria, e também de fundamentar devidamente seus atos. "Alguns ofícios estão sem resposta há quase 50 dias. A ausência de informações cria graves situações ante a categoria. Até o momento, por exemplo, o estado não forneceu sequer o material básico como álcool em gel e máscaras, tudo está sendo custeado pelo servidor", declarou.
Há ainda um estudo sendo realizado e a possibilidade da entrada de uma ação judicial. "É uma situação excepcional. Desejamos apenas que a ADAPEC nos dê um retorno, providencie os EPIs e os distribua em tempo hábil. Estamos prontos, mas precisamos de condições mínimas para que o serviço seja feito com segurança e responsabilidade, tanto para a sociedade como também para nossos familiares", concluiu.
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