BRASÍLIA-DF - A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins (Sindepol-TO), delegada Cinthia Paula de Lima, se reuniu na tarde dessa quarta-feira, 22, em Brasília, com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, para discutir soluções sobre a suspensão dos efeitos das leis decretadas pelo governador Marcelo Miranda (PMDB) no início do ano.
O gestor estadual editou no dia 11 de fevereiro alguns decretos que fazem parte do Plano de Recuperação do Estado. Dentre eles, estão as suspensões das Leis 2.853/2014, que previa a alteração da tabela de subsídios do cargo de delegado de Polícia Civil, e 2.882/2014, que dispunha sobre a revisão geral anual da remuneração da categoria, no índice de 10,8% referente ao período de outubro de 2012 a abril de 2014.
No dia 10 de abril, o Sindepol protocolou junto ao Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) em desfavor da ação do gestor estadual. Durante a reunião, a presidente do sindicato acredita que a decisão será favorável à categoria, “corrigindo, assim, a injustiça que nos foi decretada”.
“Sendo de grande relevância para a demanda fazer a exposição à ministra sobre a atual situação jurídica que se encontra a categoria dos delegados de polícia do Estado do Tocantins, fomos bem recebidos pela ministra Rosa Weber, que nos explicou a sua posição sobre o rito adotado”, afirmou Cinthia.
Também estavam presentes o delegado da Delegacia de Polícia de Porto Nacional, Mozart Félix, e o advogado do escritório Cezar Brito Advocacia Rodrigo Camargo, um dos responsáveis pela condução da investida jurídica do Sindepol.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 15290
Sindepol discute suspensão dos efeitos de leis da categoria com ministra do STF
Presidente da entidade sindical acredita que decisão será favorável aos delegados
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