(PALMAS-TO) - Os servidores federais realizaram nesta quinta-feira, 9, um manifesto unificado na rodovia que corta as cidades de Gurupi, Paraíso e Guaraí. A medida faz parte das atividades do movimento grevista contra a falta de negociação do governo federal com a categoria.
O vice-presidente Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Tocantins (SINTPRF), Marco Antônio Gomes, disse que o objetivo do manifesto é reivindicar reposição das perdas inflacionárias, melhores condições de trabalho, aumento do efetivo e estruturação das carreiras
“Nesta manifestação unificada, os participantes farão panfletagem junto aos usuários da rodovia. O tráfego vai diminuir um pouco, mas é a oportunidade para que as pessoas que passem pelo local tomem conhecimento da greve nacional envolvendo as federais”, contou o vice-presidente.
Segundo ele, há possibilidade de uma greve da categoria ser deflagrada nos próximos dias. “Em uma assembleia geral que será realizada amanhã [sexta-feira], vamos estudar a possibilidade de deflagrar a paralisação”, disse.
UFT
O presidente do comando de greve da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Fábio Duarte, que também vai participar do manifesto, disse que mais de dez professores da instituição estarão presente. “Os servidores federais querem explicar a população suas reivindicações e mostrar que o governo não respeita a categoria”, disse o professo.
IFTO
O coordenador do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasef), Guilherme Bizarro, também confirmou presença de cerca de 40 servidores. “O manifesto é positivo. A categoria continua insatisfeita e aguarda o posicionamento do governo federal que atenda as reivindicações dos funcionários federais”, comentou.
PF
Os servidores da Polícia Federal (PF), no Tocantins, também acompanham a deflagração da greve nacional. A informação é do presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Tocantins (sintefto), Leandro Salin.
A categoria reivindica reestruturação salarial e da carreira dos agentes, escrivães e papiloscopistas. “O salário inicial desses três cargos é R$ 7,5 mil e desde 2006 não houve reajuste e as três carreiras foram reconhecidas como de nível superior”, esclareceu.
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