(PALMAS-TO) - A delegada e membro do segmento empregador, durante a Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente, realizada em Palmas, nos dias 20 e 21 deste mês, Gláucia Carvalho Alencar Branchina, negou nesta terça-feira, 25, ter agredido a advogada Tatiana Villa Carneiro, membro suplente da Comissão Nacional organizadora da Conferência nacional de emprego e trabalho, e delegada da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Glaúcia é também servidora da Secretaria de Trabalho e Emprego do governo do Estado (Setas).
“Não procede esta denúncia. Eu apenas peguei no braço dela e pedi que ela se acalmasse e deixasse de agir da forma que estava fazendo”, afirmou Gláucia, acrescentando que Tatiane foi inscrita na conferência apenas como observadora.
De acordo com Gláucia, no segundo dia do evento, por várias vezes, a advogada da CNA “atrapalhou” o andamento dos trabalhos. “Tanto eu quanto outras pessoas pedimos que ela se acalmasse. Mas ela, no lugar de levantar a mão e pedir a palavra, atrapalhava a conferência. Várias vezes a chamei em particular, mas não agredi em momento algum”, afirmou Glaúcia.
Segundo ela, já contratou um advogado e será movida uma ação de danos morais. “Quero que isto vá até o fim. Tenho testemunhas que presenciaram todas as minhas abordagens a ela. Em momento algum a agredi. Ela quis valorizar apenas o trabalho dela, como se aqui nós não tivéssemos condições de elaborar um regimento”, enfatizou Gláucia.
Segundo informações divulgadas pela assessoria de comunicação da senadora Kátia Abreu (PSD), presidente da CNA, a suposta agressão aconteceu em função da discordância da advogada e delegada da CNA sobre a condução dos trabalhos. Um dos questionamentos da advogada era a decisão da mesa condutora da conferência estadual de cercear o direito dos empregadores na aprovação das propostas regionais que serão apresentadas na conferência nacional de 2 a 5 de maio de 2012, em Brasília.
Ainda segundo a assessoria da senadora, ao defender a aplicação do regulamento, Tatiana teria tido a voz cassada e teria sido xingada por manifestantes exaltados que não a deixaram expor o ponto de vista da CNA, mesmo sendo delegada e membro da organização da conferência nacional.