Documentário Labirinto de Papel será lançado na quarta-feira, às 19 horas, no Cinesesc Palmas

(Porto Nacional-TO) - A Semana por Memória, Verdade e Justiça no Tocantins debaterá discussões sobre os impactos da ditadura militar na região Norte do Brasil, a violência institucional no Brasil e na América Latina, cinema e resistência e milagre econômico e lutas dos trabalhadores, desta segunda-feira, 8, a sexta-feira, 12. A abertura acontece às 19 horas, no campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Porto Nacional, no auditório do bloco III. Com o tema “O golpe 50 anos depois: o que resta da ditadura?”, a palestra de abertura será ministrada pelo professor doutor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Davi Maciel.
Com programação em Palmas e Porto Nacional, também serão realizados grupos de discussões, lançamento de livros e documentário, oficinas e minicursos. As inscrições pelo site foram encerradas, mas serão reabertas a partir das 18h30 e os participantes receberão certificado de 40 horas.
A Semana é uma organização do Centro de Direitos Humanos de Palmas (CDHP), através do projeto Memória, Verdade e Justiça no Tocantins, em parceria com a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O evento conta com apoio do curso de História da UFT, campus de Porto Nacional. Mais informações através do site do evento ou do endereço eletrônico  e também pelo telefone com Aline Sêne (063 8112-6114) e Patrícia Barba Malves (063 8477-1139).

Documentário
O documentário Labirinto de Papel será lançado na quarta-feira, 10, às 19 horas, no Cinesesc Palmas, localizado no Centro de Atividades do Sesc. O audiovisual, que tem 28 minutos, é um produto do projeto Memória, Verdade e Justiça no Tocantins, realizado em parceria com a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, produzido pela SuperOito Produções Audiovisuais, com direção de André Araújo e Roberto Giovannetti.
O filme retrata o trabalho da equipe do projeto, que atuou ao longo deste ano em busca de documentos e relatos que esclareçam casos de violações dos direitos humanos no Tocantins durante o período da Ditadura Civil-Militar no Brasil (1964-1985). A equipe visitou os municípios de Xambioá, Tocantinópolis, Araguaína, Pedro Afonso, Guaraí, Paraíso do Tocantins, Dianópolis, Natividade e Porto Nacional.
Com uma linguagem que mistura relatos e animação, o audiovisual traz informações sobre fatos ocorridos no Tocantins, principalmente sobre os integrantes do Movimento de Libertação Popular (Molipo): Boanerges de Souza Massa, que ficou preso em Porto Nacional; Ruy Berbert, preso em Natividade; Jeová Assis Gomes, assassinado em Guaraí; e Arno Preis, morto em Paraíso.
O projeto Memória, Verdade e Justiça no Tocantins é uma realização do Centro de Direitos Humanos de Palmas (CDHP), com apoio do Ministério da Justiça – Comissão de Anistia, através do edital Marcas da Memória.