(PALMAS-TO) - O Estadão publicou nesta segunda-feira, 10, que o Ministério da Educação (MEC), apontou que 17 universidades federais e cinco campi da Universidade Federal do Tocantins (UFT) têm previsão de retorno às aulas nas próximas semanas, a maioria no dia 17.
No entanto, segundo Neila Nunes de Souza, membro do comando de greve da UFT, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), orientou que fosse realizada mais uma rodada de assembleias para definir a situação.
Andes é a entidade de maior representatividade na categoria, presente em 51 das 59 universidades federais. Em Palmas, a assembleia geral será realizada na sexta-feira, 14, a partir das 14 horas, no campus da instituição.
"Está marcado para a próxima segunda-feira, [17] um ato dos professores em todas as reitorias do País", contou a professora.

Proposta
A proposta encaminhada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento em agosto prevê um aumento entre 25% e 40%, além da redução do número de níveis de carreira de 17 para 13.
O impacto no orçamento chega a R$ 4,2 bilhões. A proposta, no entanto, foi aceita apenas pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa seis universidades federais.

IFTO
Os professores dos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), de Palmas, Paraíso e Porto Nacional, decidiram no dia 5, dar continuidade à greve que já dura mais de 80 dias.
A categoria reivindica reposição das perdas inflacionárias, melhores condições de trabalho, aumento do efetivo e estruturação das carreiras.