Durante todo o mês, a Campanha Março Lilás levará atendimento especial para as mulheres de Araguaína, com conscientização sobre o combate ao câncer de colo uterino. Cada unidade básica de saúde (UBS) terá o dia "D", com palestras e coleta de exame preventivo do câncer do colo uterino (PCCU). A Abertura da campanha aconteceu hoje, 8, Dia Internacional da Mulher, na Secretaria Municipal da Saúde com a presença das colaboradoras.
A coordenadora da campanha, Littza Araújo, falou da importância da informação às mulheres para evitar transtornos maiores. "De acordo com o Ministério da Saúde a prevenção maior é entre 25 a 64 anos, mais já aconteceu de atendermos mulheres mais jovens, com lesões. Se tivessem mais educação e saúde, isso poderia ser evitado", destacou.
Littza acrescentou que o trabalho de prevenção no Tocantins precisa ser constante. "No Brasil, o câncer de mama mata muitas mulheres, mas no nosso Estado, o índice é maior com câncer de colo de útero", explicou.
Mulheres socorristas
No Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192), o Dia Internacional da Mulher também foi comemorado com entrega de brindes e palestra motivacional com a psicóloga Paula Nascimento. O quadro de colaboradores do Samu/192 conta hoje com 32 mulheres, entre médicas, enfermeiras, farmacêuticas, assistentes administrativos e auxiliares de serviços gerais.
A psicóloga ofereceu a palestra como forma de manifestar sua gratidão e admiração pelo trabalho da equipe. "Minha filha teve um problema respiratório e foi salva através de orientações repassadas por telefone pela equipe do SAMU. Sou muito grata e o que posso fazer neste dia dedicado a estas mulheres guerreiras é retribuir todo esse amor com uma palestra motivacional", disse.
Força para salvar vidas
A socorrista do SAMU, Caroline Borges de Castro, com orgulho relata que ama o seu trabalho. "Eu e todas as outras mulheres que trabalham na unidade, temos uma rotina bem exaustiva, mas ao mesmo tempo gratificante. Quando atendemos, por exemplo, um paciente que teve parada cardiorrespiratória e conseguimos reanima-lo, nos sentimos muito gratas, sentimos que nosso trabalho é importante e que tudo isso vale a pena", disse.
Caroline contou que passou a fazer parte da equipe do SAMU em 2008, em seguida começou a fazer faculdade de enfermagem. "Era bem puxado, cobrir escala de plantão e estudar. Ficava muito tempo fora de casa envolvida entre faculdade e o trabalho, mas ao longo dessa jornada aprendi muito", destacou.
"Precisamos ter força, resistência física e psicológica. Física porque no nosso dia a dia temos que transportar pacientes e nem sempre encontramos ajuda. Psicológica porque quando nos deparamos com o atendimento de alguma mãe que perde um filho, por exemplo, temos que estar preparadas para atender bem, com carinho e amor neste momento de dor e continuarmos a nossa caminhada, pensando sempre que há outros pacientes pra atender, que precisam de nós", finalizou.
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