(PALMAS-TO) - Com a intenção de implantar uma unidade demonstrativa do programa Balde Cheio, no município de Porto Alegre do Tocantins, a 315 Km de Palmas, na região Sudeste do Estado, foi realizado na terça-feira, por técnicos do Ruraltins – Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins e produtores rurais, uma visita à propriedade Sítio Arueira, onde funciona a unidade demonstrativa, no município de Combinado, para conhecer todo o processo de produção do leite. Essa unidade tem uma área de oito hectares e com 18 matrizes leiteiras e produção em torno de 220 litros dia.
De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe de escritório do Ruraltins Porto Alegre do Tocantins, Davis Tamasi, a ideia é implantar até ao final deste ano uma unidade demonstrativa no município. “Essa visita à propriedade Arueira nos permitiu conhecer melhor como funciona o programa Balde Cheio. Nossos agricultores familiares esclareceram dúvidas e o que é necessário para impulsionar a produção, além de garantir o melhoramento da renda e qualidade de vida dos mesmos”, destacou Tamasi.
Segundo o extensionista, o escritório regional do município atende por meio da assistência técnica e acompanhamento de projetos, cerca de 140 agricultores familiares, além de agricultores de Dianópolis pertencentes ao projeto Manuel Alves, que desenvolve atividades de fruticultura irrigada.
Participaram da visita à Unidade demonstrativa de Combinado, além dos chefes de escritório do Ruraltins de Porto Alegre do Tocantins, o chefe do Ruraltins de Combinado, Carlos Xavier, o engenheiro agrônomo e supervisor do Ruraltins de Taguatinga, José Aldair, e representantes de agricultores familiares do município.

Programa Balde Cheio

O Programa Balde Cheio é uma iniciativa do governo federal, por meio da Embrapa, que utiliza uma metodologia de transferência de tecnologia que contribui para o desenvolvimento da pecuária leiteira em propriedades familiares. Seu objetivo é capacitar profissionais de extensão rural e produtores, promover a troca de informações sobre as tecnologias aplicadas regionalmente e monitorar os impactos ambientais, econômicos e sociais, nos sistemas de produção que adotam as tecnologias propostas.
A capacitação e a troca de informações acontecem na propriedade rural, que se torna uma sala de aula, chamada de unidade demonstrativa (UD). Além disso, a programação inclui aulas teóricas, tanto a extensionistas como a produtores, na Embrapa Pecuária e nas propriedades selecionadas.
A partir da estruturação da propriedade com base nas orientações do projeto, a unidade demonstrativa passa a ser uma referência na região. (Wladimir Machado)