Prefeita de Palmas, Cíntia Ribeiro

A executiva regional do PSDB deve definir o processo do pedido de expulsão da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, no dia 10 de fevereiro. Ela é acusada de infidelidade partidária.
A defesa da prefeita já fez a manifestação final. O caso deve mesmo acabar com a expulsão de Cinthia, no que depender da vontade da cúpula estadual tucana.
O pedido de expulsão contra a prefeita protocolado no dia 13 de março do ano passado pela executiva da comissão metropolitana tucana.
O documento acusa a prefeita de infidelidade partidária ainda por conta do episódio de abril do ano passado, quando Cinthia foi destituída da presidência metropolitana ao tentar formar o diretório do PSDB de Palmas. A comissão tucana de Palmas defende que ela agiu contra a executiva estadual ao judicializar o caso. A liminar pedida por Cinthia foi negada pela Justiça na época.
A comissão metropolitana ainda aponta o fato de Cinthia ter declarado apoio a outro pré-candidato a governador, o prefeito Carlos Amastha, quando o PSDB tinha seu nome na disputa pelo Palácio Araguaia, o senador Ataídes, que acabou não disputando o governo no ano passado. Os tucanos de Palmas ainda lembram que a prefeita chegou a dar entrevista antes das convenções, fazendo a defesa da pré-candidatura de Amastha.
Além disso, conforme a comissão metropolitana, a prefeita teria exonerado um indicado do partido para cargo no município.
Com a crise aberta com a cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB), em março do ano passado, o caso foi colocado de lado. Veio a eleição suplementar e a ordinária, e ninguém tocou mais no assunto.
Nesta quinta-feira, 24, contudo, tucanos da Executiva Regional já mexiam em torno do tema.