(Colinas-TO) - O promotor de Justiça de Colinas, Guilherme Goseling de Araújo afirmou que nenhuma determinação da Justiça Eleitoral ou do Ministério Público Eleitoral foi expedida para o fechamento da emissora. Conforme contou o promotor, no dia da reunião para definição do horário político da cidade, o advogado da coligação “O povo é maior”, Juvenal Klayber, impugnou a regularidade das transmissões TV Colinas.
O grupo Boa Sorte é o detentor da concessão que autoriza a transmissão da emissora. Boa Sorte aluga a concessão para a o grupo Faria e Freitas que fica responsável pela programação da emissora na cidade.
Com o pedido de impugnação da TV, foi elaborado um documento requisitando informações sobre a regularidade da TV Colinas ao Ministério das Comunicações. “A Justiça Eleitoral ainda aguarda a documentação do Ministério. Eu olhei o processo hoje e não tem nenhuma resposta por parte deles até agora”, disse o promotor.
Questionado sobre as especulações que estão sendo feitas na cidade, de que a candidata a prefeita pela coligação “O povo é maior”, Maria Helena (PSD), teria mandado fechar a emissora, o promotor foi firme: “Até onde eu sei, o fechamento da TV se deu por ordem do grupo Boa Sorte. Todo o resto que está sendo discutido, é mera especulação”, disse.
Documento
O documento enviado pela representante do grupo Boa Sorte Rádio e Televisão LTDA., Ruth Vicente Ferreira, ao responsável pela emissora em Colinas, Welington Luiz de Faria, informando que as transmissões da emissora deveriam ser encerradas.
Conforme o documento, o sinal vinha sido retransmitido irregularmente pela emissora, pois faltava a licença de funcionamento emitida pelo Ministério das Comunicações. Caso a emissora não cessasse a transmissão, poderia sofrer medidas jurídicas cabíveis ao caso.
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