As ações do projeto Quelônio, no Parque Estadual do Cantão, começam a ser intensificadas neste segundo semestre. De agosto a dezembro, período de reprodução dos animais, os trabalhos na área de preservação ambiental estão voltados ao monitoramento de desovas nas praias, manejo dos filhotes, proteção, controle e fiscalização. Desenvolvido pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), o projeto já inseriu na natureza mais de um milhão de espécies de tartarugas e tracajás.
O objetivo é desenvolver ações voltadas à conservação e restabelecimento das populações de tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa). As ações de proteção das matrizes na época de reprodução, aliadas à proteção dos ovos e filhotes, possibilitam o aumento da população dos quelônios, auxiliando na preservação das espécies.
No Parque há uma base de apoio ao projeto que fica ao sul da Unidade de Conservação (UC). Próximas à base estão as principais praias de desova das tartarugas-da-amazônia, onde o trabalho de campo é realizado por uma equipe de colaboradores permanentes e eventuais, que são contratados pelo Instituto Araguaia de Proteção Ambiental.
De acordo com o gerente do Parque Estadual do Cantão, Deny Monteiro, o projeto é desenvolvido ainda em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), que disponibiliza professores, pesquisadores e alunos. "Vamos neste retorno das aulas da UFT fazer uma divulgação massiva em prol de conseguirmos novos voluntários para as atividades do segundo semestre desse ano", afirma.
Para se tornar voluntário do projeto, o interessado deve procurar a Coordenadoria de Unidades de Conservação por meio do telefone (63) 3218-2660 ou pelo e-mail cuc@naturatins.to.gov.br e preencher uma ficha de inscrição.