Os professores selecionados para lecionar no Programa Nacional de Inclusão de Jovens - ProJovem Urbano participam da formação inicial nesta segunda-feira, 19, a partir das 15 horas, na sede da Secretaria de Educação do Município. O conteúdo ministrado aos docentes inclui unidades formativas do Ensino Fundamental, participação cidadã e qualificação profissional. Segundo a formadora do programa, Marcélia Pereira de Sousa Leal, todo o material é encaminhado pelo Ministério da Educação. "Há cartilhas para professores e alunos. Nesta primeira etapa, são os professores que conhecerão todo o conteúdo do projeto", explica. As aulas do Projovem Urbano começam dia 23 de setembro.

 Processo

A formação inicial terá duração de duas semanas (de 19 a 31 de agosto), com carga horária de 96 horas. Ao todo, 15 formadores participarão do curso e eles ficarão responsáveis por lecionar matérias do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, informática, noções profissionais na área de saúde e alimentação e práticas de cidadania.

Matrículas

A prefeitura oferece 400 vagas para cidadãos que não concluíram o Ensino Fundamental e, por meio Projovem Urbano, terão a chance de resgatar os conteúdos e ainda iniciar uma qualificação profissional. As matrículas devem ser feitas nos colégios Simão Lutz, no setor Araguaína Sul, César Belmino, no setor Tereza Hilário Ribeiro, e na Escola Estadual Moderno, no setor Barros. Os interessados devem comparecer aos locais com cópias do RG, CPF, comprovante de residência, certidão de nascimento e histórico escolar.

O programa

O Programa Nacional de Inclusão de Jovens - ProJovem Urbano é uma parceria entre a Prefeitura de Araguaína, por meio da Secretaria de Educação, e o Governo Federal para atender um público de 18 a 29 anos que não teve a oportunidade de concluir a formação escolar no nível fundamental. O programa também oferece cursos de iniciação profissional nas áreas de auxiliar de administração em hospitais e clínicas, recepcionista de consultório médico e dentário, atendente de laboratório de análises clínicas e atendente de farmácia.
O interessado precisa saber ler e escrever e apresentar, entre os documentos solicitados, o comprovante de escolaridade. Caso não possua, o candidato passará por uma prova de proficiência para avaliar a alfabetização. As escolas também terão uma sala de acolhimento para crianças de 0 a 8 anos, filhas dos estudantes que aderirem o programa.