Os professores reclamam da retirada de benefícios e não concessão de reajustes salariais durante a atual gestão da prefeita Diva Ribeiro de Melo. A greve teve início na manhã desta terça-feira (9) e segue por tempo indeterminado.
Segundo os educadores, desde 2017, início da atual gestão, os profissionais estão sofrendo com cortes de benefícios que ocasionaram redução salarial. A alegação da prefeita é que os benefícios foram concedidos de forma ilegal nas gestões anteriores, a exemplo do reajuste anual da data-base e plano de carreira.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Regional de Araguaína, Rosy França, afirmou que apesar da prefeita alegar que os benefícios são ilegais, a gestora nunca enviou nenhum projeto à Câmara para regularizar a situação.
"Porém, ela não fez nenhum reajuste, nem da data-base ou piso salarial. E não cumpre o plano de carreira existente. Alegando que iria formular e mandar um novo projeto para Câmara, o que nunca aconteceu", disse.
Conforme a presidente, vários professores tiveram redução salarial de cerca de R$ 800 nos últimos dois anos. Além disso, o Sintet afirma que a prefeitura não abriu as portas para dialogar a categoria e negociar.
"Não discute, não apresenta propostas. Apresentou uma proposta de 5% de reajuste, mas nem chega perto do que ela retirou. Foi feita uma contraproposta, mas ela não retorna e nem chama para conversar", explicou Rosy França.
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