(PALMAS-TO) - Em assembléia realizada na tarde de segunda-feira, 30, os professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) decidiram, por unanimidade, pela rejeição da proposta do governo de reajuste salarial e reestruturação do plano de carreira.
De acordo com o professor Marcelo Leineker, do comando local de greve, agora os docentes aguardam que o governo apresente uma nova proposta que contemple minimamente as reivindicações da categoria. “Temos uma nova reunião marcada para esta quarta em Brasília. Se o governo não apresentar uma proposta digna, a greve vai continuar”, previu Leineker.
O professor explicou também que a volta ao trabalho não está condicionada apenas à proposta salarial. “A reestruturação do plano de carreiras é fundamental para que os docentes se sintam estimulados a se qualificarem cada vez mais e melhorar a qualidade do ensino”, explicou.
Para Leineker, a melhoria da qualidade do ensino passa também pelas melhorias das condições de trabalhado dos professores e demais servidores das instituições.

Manifestação de repúdio
Na tarde desta terça-feira, 31, servidores públicos federais em greve fazem uma manifestação de repúdio à falta de disposição do governo em negociar com os grevistas.
A manifestação acontece a partir das 16 horas na Avenida Theotônio Segurado, ao lado do Palácio Araguaia.
O ato reunirá professores e servidores das instituições de ensino superior e servidores federais de outros órgãos como: Anatel, Funasa, Incra, DNPM, IBGE, MDA e outros órgãos de Palmas e cidade vizinhas, como Porto Nacional e Paraíso do Tocantins.