(PALMAS-TO) - A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), no Tocantins, solicitou à Polícia Federal (PF) a instauração de inquérito policial para apurar possível agressão contra a servidora pública do município de Tocantínia, Ana Caroline Brito Moreira, no dia 6. A eventual prática delitiva estaria tipificada no artigo 301 do Código Eleitoral, que prevê pena de reclusão de até quatro anos e multa a quem usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar ou não votar em determinado candidato ou partido.
De acordo com informações prestadas em termo de declaração e também publicadas pela imprensa, Ana Caroline é prima de um candidato à prefeitura da cidade e teria sido sequestrada no setor Aeroporto enquanto distribuía convites para um evento político.
Conforme a PRE, ela teria sido sedada e torturada, tendo os braços riscados com objeto cortante. Ainda segundo declarações da vítima já publicadas, as agressões seriam um aviso para sua família, e ela vinha recebendo pressões no local de trabalho para que apoiasse outro candidato.
A investigação que deve ser feita também no âmbito da Polícia Federal até agora tem sido conduzida pela Polícia Civil de Miracema, onde foi lavrado o boletim de ocorrência encaminhado à Polícia Federal juntamente com o termo de declaração tomado pelo promotor eleitoral, além do pedido de exame de lesão corporal feito ao Instituto Médico Legal de Palmas.