(Piracanjuba-TO) - Os suspeitos presos em Piracanjuba (GO), a 87 km de Goiânia, em um avião com R$ 504 mil e 5 quilos de material gráfico do candidato a governador da coligação “A Experiência Faz a Mudança”, Marcelo Miranda (PMDB), e do candidato a deputado federal Carlos Henrique Gaguim (PMDB), mudaram a versão sobre a origem do dinheiro e do material de campanha. As informações são do portal G1 Goiás, do grupo Globo.
Segundo o portal, o delegado Ricardo Torres Chueire informou nesta sexta-feira, 19, que três dos suspeitos alegam que os santinhos foram esquecidos na aeronave e o dinheiro é fruto de um empréstimo tomado por um deles em Brasília. Entretanto, lembrou o G1 Goiás, de acordo com a polícia da aeronave, afirmaram que o dinheiro seria usado para custear despesas de campanha de Marcelo devido ao bloqueio de contas do candidato.
O piloto, em depoimento informal ainda na pista de pouso onde foram presos, todos, com exceção do piloto Roberto Carlos Maya Barbosa, de 48 anos, afirmou que recebeu ordens do proprietário do avião para que “prestasse serviços a um integrante da campanha política do PMDB no Tocantins”. O piloto disse que não tinha informações sobre o dinheiro ou a campanha. Conforme o CT mostrou ainda nessa quinta, a aeronave está em nome da Construtora Alja Ltda, de propriedade do empresário Ronaldo Alves Japiassú e seu filho, Ronaldo Alves Japiassú Filho.
Em relação aos panfletos, de acordo com o G1 Goiás, os suspeitos alegaram que o material não pertencia a eles. “Eles disserem que o mesmo avião tinha sido utilizado há alguns dias pelo Gaguim e que ele tinha esquecido esse material lá”, afirmou Chueire ao portal. Segundo o delegado, a polícia ainda não confirmou se a aeronave realmente foi utilizada pelo candidato.