A Polícia Militar (PM) abordou no sábado, 16, um homem com alta quantia de dinheiro após desembarcar de aeronave em Miracema do Tocantins. Em nota à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que irá investigar possível crime contra o sistema financeiro nacional, isto porque o suspeito "não soube explicar a origem ou destinação do dinheiro". Extraoficialmente, a informação é de que o homem portava pelo menos R$ 750 mil.
De acordo com informações da SSP, o homem abordado é funcionário de empresa tocantinense e transportava o dinheiro de Goiás para o Tocantins. O destino final seria Palmas. A abordagem foi feita pela PM de Miracema durante patrulhamento "ordinário" em área próxima ao local de aterrissagem. O piloto da aeronave não foi interceptado pelos policiais, evadiu-se do local antes da chegada dos militares.
Na nota, a SSP esclarece que "portar moeda nacional dentro do país, independentemente do valor, não constitui crime, se o portador souber explicar a origem dos valores". A investigação foi instaurada justamente devido ao suspeito não ter conseguido explicar a origem ou destinação do dinheiro. A quantia exata não foi informada.
Leia abaixo a manifestação da SSP e da Polícia Militar:
"NOTA À IMPRENSA
Assunto: Investigações sobre grandes valores apreendidos em Miracema do Tocantins
A Polícia Civil do Estado do Tocantins informa que foi aberto procedimento investigativo na Central de Atendimento de Miracema do Tocantins para averiguar a origem de grandes valores, em espécie, que estavam sendo transportados em aeronave por funcionário de empresa tocantinense, do Estado de Goiás com destino à Palmas, na manhã deste sábado, 16.
A abordagem do transportador, de 57 anos, foi feita pela Polícia Militar naquele município, durante patrulhamento em área próxima ao local de aterrissagem. Em seu depoimento, J. E. M. não soube explicar a origem ou destinação do dinheiro.
A Polícia Civil do Estado do Tocantins esclarece que, portar moeda nacional dentro do país, independentemente do valor, não constitui crime, se o portador souber explicar a origem dos valores. Do contrário, poderá ser configurado, com o avanço das investigações, dentre outros delitos, crime contra o sistema financeiro nacional."
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