(PALMAS-TO) - A presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL), Cleide Brandão, declarou que a entidade propõe “tolerância zero” contra a informalidade no setor empresarial. Em reportagem recente produzida por uma rede de televisão local foi mostrada a quantidade de comerciantes informais em Palmas. “O comércio informal não paga impostos, o que reduz a arrecadação pública, além disso promove uma concorrência desleal com o empresário que trabalha na legalidade e paga seus impostos.
De acordo com a assessoria de comunicação da CDL, a informalidade ainda aumenta a carga tributária do setor formal, porque o governo eleva os impostos para compensar a não arrecadação com a informalidade”, avalia Cleide Brandão.
Em Palmas ainda há outro fator que torna a concorrência com o setor informal ainda mais desleal, que é o uso de espaços públicos sem a devida autorização. Conforme noticiou a reportagem, vários comerciantes informais usam os espaços públicos de forma irregular para vender seus produtos.
“É preciso mais rigor na fiscalização para evitar prejuízos ao setor formal. Não podemos aceitar que o setor informal prejudique uma empresa e até faça com que esta empresa feche suas portas por causa da concorrência desleal”, afirma reforçando a necessidade de trazer os empresários informais para a formalidade. “Nós empresários pagamos impostos e temos despesas e muitas vezes os informais só têm o bônus e não tem o ônus. Queremos que todos sejam iguais”, alega.
Cleide elogiou a atitude tomada pela prefeitura nesta quarta-feira, 3, de reforçar a fiscalização de comerciantes informais em Palmas. “O Poder Público precisa tornar esse trabalho permanente, para evitar a proliferação de ambulantes na cidade”, completa.
Publicado em Tocantins na Edição Nº 14670
Presidente da CDL propõe “tolerância zero” contra comércio informal
Atitude tomada pela Prefeitura de Palmas de reforçar a fiscalização é elogiada
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