(BRASÍLIA-DF) - O encontro dos prefeitos com a bancada tocantinense reuniu dezenas de gestores municipais tocantinenses que, liderados pelo presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Manoel Silvino, prefeito de Tocantínia, apresentaram suas demandas.
O presidente da ATM, ao fazer uso da palavra falou da luta dos prefeitos de buscar apoio parlamentar e tentar um acordo com o governo federal que permita cobrir parte dos gastos que os municípios terão com o pagamento do Piso Nacional do Magistério e a revisão da lei pelo Parlamento. O Ministério da Educação (MEC) definiu em R$ 1.451 o valor do piso para 2012, um aumento de 22,22% em relação a 2011. Outra pauta prioritária da agenda é a retomada imediata, pelo Congresso, da distribuição igualitária entre estados e municípios dos royalties do petróleo extraído da camada pré-sal.
Segundo ele, “o impacto financeiro no cofre das prefeituras com a adoção dos novos salários dos professores será muito grande e pode quebrar muita prefeitura, se considerados também os gastos com os inativos”, destacou acrescentando que os prefeitos precisam da efetiva participação da União, “o piso vai desequilibrar as contas das prefeituras”, disse Silvino.
O deputado federal Lázaro Botelho (PP-TO) se mostrou solidário com a luta dos prefeitos tocantinenses e manifestou apoio às demandas apresentadas. “Podem contar conosco, vou me juntar aos 7 deputados e votar pelos prefeitos tocantinenses para que suas demandas sejam atendidas, contem comigo estarei sempre à disposição”, concluiu.