(PALMAS-TO) - Se os líderes de oposição que se reuniram em Brasília nesta quarta-feira, 30, pensam em conquistar o pré-candidato do PT ao governo do Estado, Nicolau Esteves, terão que ter excelentes argumentos. Pela nota que ele divulgou no final do dia, parece que não está disposto a muita conversa com esse grupo. Na nota, ele ironizou a reunião: "Tenho amizade com o senador João Ribeiro e com o ex-governador Marcelo Miranda, mas pensamos diferente em politica. O Tocantins tem que acabar com essa forma antiga de se fazer política. Outro dia, a reunião era para derrotar Marcelo, agora os mesmos estão reunidos para derrotar Siqueira. Essa política velha se arrasta há 25 anos e não trouxe benefício nenhum para o povo tocantinense", afirmou.
Nicolau disse que vem promovendo "uma nova forma de construir o desenvolvimento do Tocantins". Conforme a nota, "uma forma que emane do povo e não da vontade de uns poucos, como se vê durante esses 25 anos de criação do Tocantins". "Não concordo com a tal política de "varrer tudo pra dentro". Dessa forma, a governabilidade se perde e quem paga é o povo", defendeu.
Para ele, é preciso mudar essas "práticas antigas de só querer ganhar as eleições e depois sacrificar o povo com estes conchavos". "Temos que separar o joio do trigo. Aqueles que não combinam ideologicamente e pragmaticamente não podem estar juntos. É preciso separar os que fazem uma política adesista, interessada apenas no poder, daqueles que querem realmente fazer algo importante para o nosso Estado. Estou pronto para conversar sobre um projeto em favor do Tocantins e seu povo. Esse projeto me motiva", reforçou.
Nicolau Esteves elogiou a postura, para ele, "coerente" do PT, do prefeito Carlos Amastha e do presidente do PP de Palmas, Tiago Andrino, que não quiseram estar presentes na reunião por não concordarem que esse seja um projeto de promova a verdadeira mudança que o Estado precisa. "Penso como o prefeito Carlos Amastha e parabenizo Tiago Andrino pela lucidez e inteligência política e parabenizo também o PT, por buscar construir um projeto de desenvolvimento que seja capaz de fazer mais para quem mais precisa. Esse é o verdadeiro acordo que devemos fazer, em favor do Tocantins, porque esse outro, visto nesta quarta-feira na reunião em Brasília, tem 25 anos que é feito e não resolveu os graves problemas do Estado", completou.