Os sete membros do pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) rejeitaram o pedido de cassação do mandato formulado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o deputado estadual Olyntho Neto (PSDB) em razão da apreensão de R$ 500 mil com o irmão do parlamentar às vésperas das eleições 2018. O julgamento aconteceu na noite desta terça-feira (03). 
Os juízes acataram a tese da defesa de que não houve crime eleitoral, pois o dinheiro não teria sido utilizado na campanha do deputado e a defesa conseguiu comprovar a origem lícita do montante.
O dinheiro foi apreendido com o advogado Luís Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, irmão de Olyntho. Segundo a defesa, esse montante era na verdade parte de uma herança de família. Esse fato foi confirmado pela própria avó do parlamentar e outras testemunhas. Na época, o advogado disse que o dinheiro não seria destinado à campanha eleitoral, mas sim para compra de gado.
Após o julgamento, o deputado comemorou a decisão e disse que tinha "plenas convicções desse resultado", pois, segundo ele, nenhum ato irregular foi cometido por ele ou por qualquer membro da sua família.