(PALMAS-TO) - a Polícia Militar apresentou na manhã dessa terça-feira, 30, o plano de ação para as eleições 2014. A novidade deste pleito é que a corporação deve atuar também nas aldeias indígenas, locais que anteriormente eram cobertos pelo exército. O efetivo total será de 1.964 policiais militares, que estarão espalhados pelos 139 municípios do estado.
Em relação à responsabilidade de promover a segurança nas aldeias indígenas, o coronel Messias Lopes destacou algumas medidas de segurança, devido o primeiro contato da corporação com os índios. “O cuidado, primeiro, é sempre ter a mobilidade da tropa, e, segundo, colocamos uma equipe um pouco maior, porque são pessoas imprevisíveis”, avaliou o policial, porém, ponderou: “Temos percebido, através de visitas, que a receptividade tem sido boa”. De acordo com a PM, a Fundação Nacional do Índio (Funai) já sinalizou cooperação.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Luíz Cláudio Gonçalves Benício, destacou o compromisso da corporação com o processo eleitoral. “A Polícia Militar está totalmente focada no intuito de proporcionar à comunidade, aos eleitores e aos candidatos uma eleição totalmente segura. Estamos comprometidos com um resultado positivo. Espero que voltemos ao expediente com a consciência do dever cumprido”, afirmou.
Coronel Benício citou que nas eleições de 2010 houve problemas na corporação, quando policiais estariam envolvidos diretamente no processo em atos “lesivos à Legislação Eleitoral”. O comandante, porém, frisou que, em 2014, não houve qualquer ocorrência. “Em 2010, basicamente 10, 15 dias antes [da eleição], já tínhamos problemas a serem contornados, hoje [terça-feira], faltando quatro dias, está dentro da normalidade. Muito melhor do que a gente imaginava”, disse o militar, que acrescentou: ““Eleição é um ato democrático e o comandante não pode influenciar sua tropa, e muito menos se dar ao descaso de chacoalhar bandeirola na rotatória”.
Organização
O gerenciamento do efetivo está dividido de forma geral em dois grandes grupos. O Comando do Policiamento da Capital (CPC) cobrirá 259 locais de votação em 39 cidades com 670 policiais militares. O Comando do Policiamento do Interior (CPC) será responsável pela segurança de 908 locais de votação em 101 cidades. O efetivo do CPC é de 1.294 homens.
O transporte dos policiais militares aos locais de atuação terá início na sexta-feira, 3, e todos deverão estar em serviço no sábado, 4, um dia antes da eleição. A apuração do resultado será feito no Cartório da 29ª Zona Eleitoral, na Capital, e a divulgação, em Palmas, será no Espaço Cultural.
A Polícia Militar atuará junto com a Justiça Eleitoral, Ministério Público Federal e Estadual, Polícia Federal, Polícia Civil – que realizará plantões nas delegacias -, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal de Palmas, Agência de Trânsito e Transportes e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), devido aos indicadores de acidentes de trânsito.
Conforme informou o coronel Messias, a conduta dos policiais militares é regida pelo Artigo 144, § 5 da Constituição Federal, pelo Código Eleitoral e a Lei das Eleições.
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