(PALMAS-TO) - Em pé de guerra no Tocantins, o PMDB do Estado saiu muito mal da convenção nacional do partido, ocorrida no sábado, 2, em Brasília. O partido tinha seis membros no diretório nacional e agora passou a ter somente dois - ainda só por serem deputados federais -, Júnior Coimbra e Osvaldo Reis. O deputado estadual Iderval Silva ficou de suplente.
Na gestão anterior, eram membros titulares do diretório nacional do PMDB os ex-governadores Marcelo Miranda e Carlos Gaguim; o prefeito de Paraíso, Moisés Avelino; os deputados federais Osvaldo Reis e Júnior Coimbra, e o advogado José Luiz Dias Lima.
O Estado ainda tinha Avelino na Executiva Nacional e como diretor da Fundação Ulysses Guimarães. Agora conseguiu uma mera vaga de suplente na Executiva, com o deputado Osvaldo Reis.

Ninguém conseguiu
Ainda durante a convenção nacional, no cabo-de-guerra em torno da disputa pelo comando do PMDB do Estado, o resultado foi zero a zero. Na sexta-feira, 1º, os dois grupos - dos históricos, liderado por Marcelo Miranda, e dos neopeemedebistas, liderado por Júnior Coimbra - garantiam que tinham agenda marcada para falarem, reservadamente, e em momentos separados, com o vice-presidente da República, Michel Temer, durante o jantar do PMDB daquele dia. Final das contas: ninguém conseguiu chegar perto de Temer.
Segundo uma fonte, a presença da presidente Dilma Rousseff jogou por terra todos os planos. A segurança foi reforçada e presidente e vice ficaram isolados da militância e lideranças, recebendo um e outro apenas para fotos.
O prefeito Moisés Avelino não foi ao jantar porque achou que não seria de bom tom aparecer ao lado de Coimbra e aliados como se nada estivesse ocorrendo entre eles.
No sábado, os dois grupos litigantes foram almoçar juntos no restaurante Potência do Sul. Mais uma vez e pelo mesmo motivo, Avelino também não compareceu.