(PALMAS-TO) - O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, lançado esta semana pelo Governo federal representa um incentivo relevante à produção no setor e para toda a economia, o que deverá resultar na superação das 195 milhões de toneladas produzidas na última safra em todo o país – sendo mais de 2 milhões de toneladas aqui no Tocantins.
Com a medida anunciada pela presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade, serão destinados cerca de R$ 136 bilhões no Plano Safra, um acréscimo de 18% em relação ao período da atual safra que termina no dia 30 de julho, sendo R$ 97,6 bilhões para financiamento de custeio e comercialização, enquanto R$ 38,4 bilhões se destinam aos programas de investimento. Para o secretário executivo da Secretaria de Estado da Agricultura Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Ruiter Pádua, com o anúncio, ele prevê “aumento significativo, dentre outras, na área plantada com soja, milho e da pecuária no Estado”.
Instituições oficiais como o Banco do Brasil, Banco da Amazônia (Basa), Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e bancos privados estão todos autorizados a conceder créditos a praticamente todas as atividades previstas no PAP, a juros entre 3,5% e 5,5% ao ano, dependendo da área específica.
O governo também anunciou R$ 25 bilhões para construção de novos armazéns privados para os próximos cinco anos – com R$ 5 bilhões devendo ser liberados já para a safra 2013/14. Para enfatizar o grau que a área federal busca apoiar e o incremento no setor produtivo rural, Ruiter Pádua menciona o aumento da subvenção ao seguro rural de R$ 400 milhões para R$ 700 milhões a serem aplicados em regiões e produtos prioritários, para segurar uma área superior a 10 milhões de hectares e 96 mil produtores.

Tocantins deverá ampliar área cultivada
Conforme o secretário executivo da Seagro, embora do montante a ser investido em cada Estado não possa ainda ser conhecido – vai depender do número de produtores e atividades a serem beneficiados com os financiamentos e investimentos – ele entende que tanto setores de culturas habituais como o da soja, milho, pecuária de leite e corte e outras mais recentes no Estado, a exemplo da piscicultura, seringueira e de florestas plantadas terão ampliado espaço com o novo plano.
O montante dos recursos do Plano Agrícola e Pecuário contempla ainda a aquisição de máquinas e equipamentos em geral e para irrigação, modernização e inovação no uso de tecnologias, ações de cooperativismo e associativismo, sistema de defesa agropecuário, incluindo sanidade animal e vegetal, fomento à agricultura e pecuária de emissão de baixo carbono, com financiamento de atividades de aumento de produtividade e menor impacto ambiental.