Operação Backdoor: grupo criminoso especializado em fraudes bancárias pela internet nos Estados de Tocantins, Maranhão e Goiás

A Polícia Federal deflagrou na manhã dessa quinta-feira, 26, a Operação Backdoor, visando desarticular grupo criminoso especializado em fraudes bancárias pela internet, nos Estados de Tocantins, Maranhão e Goiás. O prejuízo foi estimado em cerca R$ 10 milhões.
O grupo atuava criando páginas falsas de lojas virtuais e as anunciava via Facebook. A vítima, ao clicar no anúncio falso, era remetida à página de loja virtual clonada. Achando que se tratava de uma loja virtual verdadeira, a vítima realizava uma compra e pagava o boleto.
No entanto, este boleto pago pela vítima era, na verdade, referente a produtos já adquiridos pelos fraudadores na loja virtual verdadeira. Desta forma, a vítima pagava pelo boleto da compra realizada pela quadrilha.
De acordo com a PF, mais de 70 policiais federais cumprem 24 mandados judiciais expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis, sendo oito mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão.
Na manhã dessa terça-feira, 24, a corporação deflagrou a Operação Dr. Cross, que investiga o mesmo crime. Conforme a PF, mais de 54 policiais federais cumpriram 23 mandados judiciais expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Araguaína, sendo 13 mandados de prisão preventiva, e dez mandados de busca e apreensão.

Início da investigação
A investigação teve início em decorrência da Operação Cracker, deflagrada em 2017 em Araguaína. Perícias realizadas nos computadores apreendidos de dois investigados identificaram um rol de criminosos especialistas em fraudes via internet.

Crimes
Os criminosos devem responder pelos crimes previstos no anos art. 154-A, art. 155, § 4º, art. 171 e art. 288 do CP, tendo em vista indícios de atuação de diversas pessoas em atividade criminosa de furto mediante fraude pela internet contra instituições financeiras e comerciais, invasão de dispositivos de informática e estelionato cometidos em diversos estados.

Nome da operação
O nome da operação faz referência ao nome dado ao software nocivo que era infiltrado no computador da vítima de forma ilícita para realização dos atos criminosos. (Com informações da Assessoria de Imprensa)