A Polícia Federal confirmou que a operação dessa quinta-feira, 10, contra o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), chamada de Nosotros, tem como objetivo apurar suposta fraude envolvendo o processo de licitação para construção do sistema de transporte BRT na Capital, no valor aproximado de R$ 260 milhões.
A Polícia Federal fez busca e apreensão, na manhã dessa quinta-feira, em residências do prefeito, por determinação do juiz federal Klaus Kuschel, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília. Os agentes ainda foram ao gabinete de Amastha no antigo AMA.
O mandado determina busca e apreensão "de todos documentos, mídias e dispositivos que tenham informações pertinentes à investigação".
Outras investidas
Em outras duas ocasiões, a PF esteve em residências de secretários de Amastha. No final das eleições na residência do secretário de Finanças, Cláudio Schuller, num processo envolvendo denúncia de que haveria armas ilegais, mas ele é colecionador. Contudo, chegou a passar uma noite detido por suposto transporte irregular de armamento.
Depois das eleições, a PF voltou à casa de Schuller e foi ao escritório do secretário de Infraestrutura, Christian Zini. O caso seria também este processo de denúncia de armas ilegais, segundo nota divulgada na ocasião pela Prefeitura de Palmas. (Com informações da Ascom da PF)
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