A Polícia Federal deflagrou a Operação Krank na manhã dessa segunda-feira (15) com o objetivo de desarticular um grupo responsável por irregularidades na contratação de empresa para execução do programa federal denominado Projovem Urbano, no Tocantins.
Cerca de 10 policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva, um de busca e apreensão e uma medida cautelar diversa, expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas, no município de Paraíso do Tocantins.
Os indícios apontam para o direcionamento na contratação de empresa pela extinta Secretaria de Juventude e Esportes do Estado do Tocantins, além da contratação de funcionários fantasmas.
No curso da investigação, segundo a PF, restou constatado que um dos investigados estava coagindo testemunhas para ocultarem a verdade dos fatos.
A PM estima que o montante do prejuízo aos cofres públicos seja de mais de R$ 200 mil, conforme apontado pelo relatório da Controladoria Geral da União (CGU).
Os investigados devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de fraude à licitação, dispensa indevida de licitação, peculato e coação de testemunha.