(Guaraí-TO) - A equipe de Delegados, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), requereu cópia de mais um processo para análise. Dessa vez a suspeita de fraudes de documentos falsos anexos a um Alvará Judicial na Comarca de Guaraí. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e é semelhante ao caso da Operação Inconfidente.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o processo suspeito consta como requerente Maria Eunice Gomes Cavalcante e como requerido o espólio de Geraldina Cavalcante. A Polícia Civil investiga a tese de falsidade do comprovante de residência, sendo que a requerente nunca morou no local indicado.
Caso Inconfidente
De acordo com o delegado da Deic, Alberto Carlos Rodrigues Guimarães, a polícia não parou de trabalhar, pelo contrário, o que mudou foi a forma de conduzir os serviços da nova administração e o repasse das informações à imprensa. “A divulgação do andamento das investigações muitas vezes atrapalha o trabalho da Polícia Civil. Salientamos que se houver algum fato relevante ele será imediatamente divulgado, bem como quando o inquérito for concluído o resultado será apresentado à sociedade”, disse.
A operação foi deflagrada em 1º de junho quando agentes da Polícia Civil realizaram nos municípios de Palmas, Miranorte e Aparecida do Rio Negro, cumprimentos de mandados de Busca e Apreensão às residências de Pedro Paulo Ferreira, Mário Ferreira Neto, Stalin Beze Bucar, Raimundo Nonato Carneiro, Viviane Raquel da Silva, Délio e ao escritório de Stalin Beze Bucar, em Miranorte.
O inquérito investiga um possível crime organizado, inclusive quanto aos crimes praticados contra a administração pública, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Além de subsidiar investigações do homicídio do Oficial de Justiça Vanthieu Ribeiro da Silva, da Comarca de Miracema do Tocantins, desaparecido no dia 20 de março de 2011.
Na nova administração, o inquérito foi desmembrado em dois. O delegado, João Sério Kennup, está responsável pela investigação do homicídio de Vanthieu e os delegados Claudemir Luiz Ferreira, Wanderson Queiroz trabalham na investigação da fraude contra a Administração Pública. Entretanto, os três delegados são responsáveis e assinam o inquérito. A justiça não determinou prazo para conclusão do caso.
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